(1887-1918)
Amadeu de Sousa Cardoso foi um pintor português e o precursor da arte moderna, seguindo o caminho traçado pelos artistas de vanguarda. A sua vida foi curta, mas a sua obra tornou-se imortal. As suas primeiras experiências artísticas conhecidas foram desenhos e caricaturas. Depois, dedicou-se à pintura. Poder-se-á dizer que foi um pintor impressionista, expressionista, cubista, futurista, mas sempre recusou qualquer rótulo. Apesar das múltiplas influências procurava a originalidade e a criatividade.
A sua obra é caracterizada por paisagens exóticas com estilizações prodigiosas, aspectos decorativos e surpreendentes com desenhos cubistas que transmitem elegância, mistério, imaginação, emoção, poesia e simbolismo.
A sua pintura revela um sentimento romântico com o fascínio da cor. Amadeu acumula elementos geométricos caligráficos, com linhas encurvadas azuis, verdes, rosas, laranjas e amarelas que conduzem a uma acção extremamente dinâmica. Este dinamismo implica movimento e velocidade, sinais de uma vida futurística. A sua obra é a passagem do figurativo ao abstracto, cujas funções são espaço e luz conduzindo à forma do cubismo.
Este é um dos estilos das artes plásticas mais salientes no primeiro quartel do século XX, oposto ao impressionismo, pelo facto de substituir a análise da cor pela das formas dos objectos, com tendência para a geometrização dessas formas.
Detentor de uma vasta obra, num curto tempo de vida, apresenta dezenas de óleos, aguarelas e desenhos que se encontram integrados no Parto da Viola que é um conjunto de obras de difícil classificação histórica.
JDACT/jokerartgallery.com
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