No pp dia 27 de Fevereiro, às 6 h e 34 min de Lisboa, um sismo de magnitude 8.8 (M=8,8), de acordo com as determinações provisórias das redes internacionais de vigilância sísmica, atingiu gravemente a América do Sul, e em particular o Chile.
A imagem em cima assinala o registo em 3 estações sismológicas do IDLuiz.Cerca de 8 horas depois do sismo, as redes de comunicações ainda estavam inoperacionais e a dimensão real do desastre era desconhecida. Um tsunami com 2.6 metros de amplitude atingiu Valparaíso, tendo o sistema de alerta do Pacífico emitido de imediato os boletins correspondentes, colocando em alerta mais de 50 países da Bacia do Pacífico:
Cortesia de Miguel Miranda, Prof. Dr.
De acordo com Jorge Miguel Miranda, Presidente do IDL, um sismo de magnitude (M=8.8) corresponde a um dos maiores sismos que já atingiu a Terra, de dimensão comparável com a do sismo de 1755.
À medida que o tsunami progride nas águas do Pacífico, o Sistema de Alerta Precoce do Pacífico, é capaz de assimilar as medidas realizadas pelos sensores submarinos recalculando, com precisão crescente, os impactos nas próximas horas.
Os sistemas de alerta precoce de tsunamis estão já operacionais em muitos locais do mundo e demonstram eficácia crescente. Não sendo possível controlar o fenómeno natural, é contudo possível diminuir os seus efeitos, proteger as populações e minimizar os prejuízos em vidas e bens. Muito mais se pode fazer, quando os gestores das infra-estruturas de comunicações, energia, água, saúde e emergência forem capazes de utilizar a informação fornecida pelos sistemas de alerta para iniciar procedimentos de defesa e resposta.
JDACT/Jorge Miguel Miranda/IDL
Sem comentários:
Enviar um comentário