Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias foram fechadas na fábrica, declarou-se um incêndio, e 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
Clara Eissner (1857-1933), foi uma revolucionária desde a mais tenra juventude, nos anos 70 do século passado, e assim permaneceu até o final dos seus dias. Em 1889, participa no Congresso de Fundação da II Internacional em Paris onde apresenta o relatório sobre o trabalho socialista entre as mulheres e é eleita secretária do Secretariado Feminino daquela organização.
O nome de Clara Zetkin está ligado ao surgimento do movimento de luta das mulheres, em particular das mulheres operárias, como movimento de massas em escala internacional. Em 1910, o II Congresso de Mulheres Socialistas aprova, por proposta da própria Clara Zetkin, a realização de um dia de luta internacional da mulher e defender os direitos políticos das mulheres.
O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher.
Em Portugal, Elisa Augusta da Conceição Andrade (a primeira médica), Regina Quintanilha (a primeira advogada), Ilda Moura (a primeira meteorologista).
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