sexta-feira, 26 de março de 2010

Goa: O «Oriente» de Ana de Amsterdam. O Encantamento da Índia


Cortesia de mysticalmomentsindia

Goa faz-me recordar três famílias a que estou ligado por laços de amizade, a família Rebelo (a Isabel, a Celina e ...), a família Fonseca ( o Álvaro José que já fez a viagem...) e a Família Monteiro. Além disso, há um amigo comum, o Duarte, que tantas palavras me transmite em relação a «Ana de Amsterdam».

Na actualidade, podemos revisitar Goa através do Magazine Goa Contacto. Trata-se de um programa produzido e apresentado por uma equipa de jovens luso-falantes de origem indiana que nos vão dar a conhecer os sinais e a presença da cultura e da língua Portuguesa em Goa. O programa apresenta episódios com temas de interesse para os portugueses na diáspora que incluem, entre outros, a relação histórica indo-portuguesa, o legado de Portugal em termos linguísticos, culturais e religiosos em Goa e noutros territórios indianos anteriormente portugueses e, ainda, o perfil de personalidades importantes nessas comunidades cujo modo de vida continua a reflectir o período de permanência dos portugueses na Índia. Goa passa, assim, a ter uma janela para o mundo e para toda a comunidade portuguesa através da emissão quinzenal deste novo magazine na RTP Internacional.

«Apesar da urbanização crescente, a cidade ainda conserva muitos edifícios de traça colonial portuguesa (especialmente, nos bairros de S. Tomé e das Fontainhas), a maioria a necessitar de urgentes trabalhos de conservação, sob pena de verem ruir as suas características varandas de madeira. E, a cada esquina, encontram-se verdadeiros tesouros. As paredes do átrio do edifício onde está instalado o Instituto Menezes Braganza, conservam belíssimos painéis de azulejo que retratam várias cenas dos Lusíadas, como a chegada de Vasco da Gama à Índia. Pangim tornou-se na capital administrativa de Goa, em 1843, mas a Velha Cidade de Goa continuou a ser o centro religioso do antigo território português. Com cerca de 300 mil habitantes, nos seus tempos áureos (século XVI), era maior que Madrid e tão populosa como Lisboa. Embora nada subsista das ruas desta cidade, à excepção da imponência das suas igrejas, é difícil de acreditar que a chamada «Roma do Oriente» rivalizasse com a capital do reino, como diziam os cronistas da época: «quem viu Goa, não precisa de ver Lisboa». Hoje, é Património Mundial da Humanidade.
As praias de Goa correspondem ao cenário de postal ilustrado com muitos coqueiros e vegetação luxuriante, de areia escura e grossa.
De Anjuna, sempre referenciada pelo seu mercado de artesanato e pelos «hippies». As praias de Ozran e Vagator. Toda a costa Norte está marcada por pequenos cruzeiros brancos. Lá no alto, o Forte de Chapora ainda impressiona pela sua imponência e posiçãoo estratégica. Foi construído pelos portugueses em 1717, sobre as ruínas de um antigo bastião erigido pelos sultões árabes».
Texto adaptado de Alexandre Coutinho
Os padrões não bastam. O elemento de surpresa necessário na escrita, significa que a nossa atenção é atraída para padrões que sejam novos ou inesperados. Em suma, foi através da faculdade da escrita que evoluímos para a espécie ponderada e bem sucedida que hoje somos, capazes de resolver problemas e de ter raciocínio rápido. Obrigado Ana de Amsterdam.
JDACT

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