domingo, 30 de maio de 2010

Nomes das tempestades tropicais 2010: Até 1978 apenas nomes de mulheres. De 1979 até aos nossos dias, nomes de homens que alternam com nomes de mulheres

Furacão Ike, 2008
Cortesia NOAA
In memoriam, para distinguir as tempestades tropicais e os furacões que podiam co-existir ao mesmo tempo numa mesma macro-região, um meteorologista australiano, no início do século XX, estabeleceu nomes para estes acontecimentos. A sua fonte de inspiração, dizem as crónicas da época, foi a crítica aos políticos que não conseguiam passar a mensagem das suas convicções. Desde 1953 que as tempestades tropicais recebem nomes por ordem alfabética e são estabelecidas listas pelo NHC. Estas listas de tempestades tropicais, quer se desenvolvem em furacões ou não, são estabelecidas por um comité da World Meteorological Organization que concebe anualmente seis listas de nomes. Até ao ano de 1978 houve a prática de nomear apenas listas com nomes de mulheres. De 1979 até aos nossos dias, foram introduzidos nomes de homens que alternam com nomes de mulheres. As seis listas são usadas em rotação. Cada lista é utilizada após seis anos, sendo retirado da lista os nomes dos furacões que originaram inundações e, consequentemente, perdas de vidas e estragos materiais. A lista de 2005 será usada novamente em 2011, sendo suprimidos, por exemplo, os nomes Dennis, Katrina, Rita, Stan e Wilma.

A altura da elevação do nível da superfície da água do mar, que consta da ESS, é devida à baixa pressão e aos ventos muito fortes inerentes aos furacões e serve de aviso para salvaguarda de vidas humanas e bens materiais nas zonas costeiras e ribeirinhas, pela probabilidade elevada de ocorrência de inundações, ampliada pela configuração dos litorais, aquando da aproximação do centro da tempestade tropical.
A designação de ciclone tropical, recebe o nome de furacão (hurricane), após ter passado por vários estágios de desenvolvimento e atingir a designação citada no Oceano Atlântico Norte, no Golfo do México e Caraíbas, no Oceano Pacífico Nordeste a leste da linha internacional de data e no Oceano Pacífico Sul a leste da longitude 160º E.
É um termo que define um centro de baixa pressão não-frontal, de escala sinóptica sobre águas tropicais ou sub-tropicais, com convecção organizada e intensa circulação ciclónica à superfície. A sua classificação está relacionada com o vento sustentável de superfície.

Furacão Noel, 2007
Cortesia NOAA
A temporada de tempestades tropicais será extremamente activa em 2010, assim dizem os técnicos da NOAA, para a região do Atlântico Norte, Caraíbas e Golfo do México. Nesta região do Atlântico, para a temporada de seis meses, que começa no dia 1 de Junho, e termina a 30 de Novembro, a NOAA projecta uma probabilidade de 70% dos seguintes limites:
  • 14-23 tempestades tropicais  (ventos até 119 km/h ), incluindo;
  • 8-14 furacões (ventos de 119 a 153 km/h), dos quais;
  • 3-7 poderão ser grandes furacões (categoria 3, 4 ou 5; ventos superiores a 178 km/h).
Segundo Jane Lubchenco da NOAA, «Se esta perspectiva é verdadeira, esta temporada pode ser uma das mais activas da história. A maior probabilidade de tempestades traz um risco acrescido para as regiões costeiras». Em suma, há necessidade de salvaguarda de vidas humanas e bens materiais.

Os nomes propostos para as tempestades tropicais no ano de 2010 são:
  • Alex;
  • Bonnie;
  • Colin;
  • Danielle;
  • Earl;
  • Fiona;
  • Gaston;
  • Hermine;
  • Igor;
  • Julia;
  • Karl;
  • Lisa;
  • Matthew;
  • Nicole;
  • Otto;
  • Paula;
  • Richard;
  • Shary;
  • Tomas;
  • Virginie;
  • Walter
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