(1221-1284)
Toledo
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Como D. Dinis, seu neto, Afonso X fomentou a actividade cultural a diversos níveis. Realizou a primeira reforma ortográfica do castelhano, idioma que adoptou como oficial em detrimento do latim. O objectivo seria desenvolver o vernáculo do seu reino, segundo o historiador Juan de Mariana.
As grandes realizações do monarca no campo da cultura mereceram-lhe com justiça o cognome de o «Sábio». Escreveu em castelhano as obras históricas, políticas e filosóficas, mas as poesias fê-lo em galaico-português (e não em galego, como escrevem os autores espanhóis). De facto, o galaico-português (língua comum à Galiza e a Portugal) era o verdadeiro idioma literário da Península Ibérica na Idade Média.
D. Afonso X, o Sábio era avô do rei D. Dinis. É considerado o grande renovador da cultura peninsular na segunda metade do século XIII. Acolheu na sua corte e trovadores, tendo ele próprio escrito um sem número de composições em galaico-português que ficaram conhecidas como Cantigas de Santa Maria. Promoveu, além da poesia, a historiografia, a astronomia, o direito, etc., tendo sido elaboradas com o seu apoio a General Historia, a Cronica de España, Libro de los Juegos, Las Siete Partidas, Fuero Real, Libros del Saber de Astronomia, entre outras.
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