Cortesia da CMPenamacor
Cortesia de livrariabizantina
Penamacor é uma vila fronteiriça, sede de concelho, situada a uma altitude média de 550 metros, calma e rural, próxima da Serra da Estrela. A vila prima pela sua paisagem natural magnífica e aqui se localiza a sede da Reserva Natural da Serra da Malcata, que abriga espécies como o lobo e a lontra numa área selvagem e densamente arborizada de cerca de 20 quilómetros quadrados, sobretudo conhecida por ser um dos últimos refúgios do quase extinto lince ibérico.
O concelho é constituído por várias pequenas e típicas aldeias com construções rurais de pedra, onde calma e paz de espírito imperam.
Para conhecer um pouco mais sobre este concelho, consulte a sua História, saiba mais sobre os seus monumentos e Património, conheça a sua Gastronomia e pratos típicos e descubra quais as Festas Populares.
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Penamacor foi elevada a vila em 1199. Só a partir do reinado de D. Sancho I é que a história de Penamacor se define com alguma clareza. Dizem alguns ter sido esta vila pátria de Vamba, o famoso rei dos Godos que governou a península desde 672 até 682. D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a. Deu-lhe foral em 1189 e entregou-a aos Templários na figura do mestre D. Gualdim Pais, que a fortificou.
O nome desta vila, segundo uma das lendas, terá origem num célebre bandido, que aqui terá habitado, de nome Macôr. Segundo dizem, este salteador vivia numa caverna a que davam o nome de Penha. Com o passar dos tempos, o nome adulterou-se e passou a chamar-se Pena, ficando assim a terra a ser conhecida por Penha de Macôr ou Pena Macôr.
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Segundo outra versão uma luta feroz entre os seus habitantes e salteadores originou tanto derramamento de sangue e de tão má cor, que a vila ficou a ser conhecida por Penha de má cor. Ainda outra refere, que nesta zona existiam duas povoações, ambas localizadas em montes, Pena de Garcia e Pena Maior. Com a adulteração da pronúncia Castelhana, Magor passou a ser Macor, dando origem a Pena Macor. Seja qual for a origem do nome, o certo é que representa uma das vilas mais bonitas e castiças do País.
O desenvolvimento da vila, nos finais do século XII, deve-se à necessidade de protecção da fronteira portuguesa, pelo que foi construído um castelo, de que ainda hoje restam vestígios, considerado monumento nacional.
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Torre de Vigia
No lado Sul de Penamacor, a Torre de Vigia tem 20 metros de altura. A única entrada é por uma porta sobrelevada a 7 metros do solo sem qualquer acesso. Segundo dizem a torre fazia ligação ao Castelo de Sortelha e recebia as ordens da Praça de Monsanto. Esta torre servia essencialmente para vigiar.
Presentemente a Torre de Vigia encontra-se sobre a alçada dos Bombeiros de Penamacor com o fim de detectar possiveis incêndios o mais rapidamente possível.
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Domus Municipalis
Criado em 1949 por iniciativa da Câmara Municipal, o Museu de Penamacor viria a ser instalado no antigo edifício da Domus Municipalis, sob o impulso de Mário Pires Bento, estudioso e investigador do passado local. Tratava-se mais da preocupação de salvaguardar património do que cumprir qualquer quesito ou programa museológico.
Após largo período de estagnação e indefinição, o processo ganharia novo impulso quando Aristides Galhardo Mota foi encarregado de reestruturar o Museu, em 1982, procedendo de imediato à inventariação e limpeza do acervo e, mais tarde, à mudança para as instalações do ex-quartel militar, antigo convento de Santo Estevão, onde ainda permanece nos moldes então delineados. No presente, assiste-se a uma forte intenção, por parte da Câmara Municipal, de reorganização do espaço e das colecções, ditada pelas novas exigências resultantes do integral cumprimento das funções museológicas.
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Para além do valioso espólio arqueológico e de alguns notáveis apontamentos de arte sacra, o visitante pode, ainda, admirar colecções tão díspares e surpreendentes como a de numismática, alfaias e apetrechos agrícolas, utensilagem e ferramentas de ofícios, e uma interessante mostra de exemplares embalsamados da fauna local, onde não falta o lince ibérico.
O lince ibérico é, como se sabe, uma espécie ameaçada de extinção, motivo que presidiu à criação da Reserva Natural da Serra da Malcata, seu habitat natural. In Património, Câmara Municipal de Penamacor.
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Cortesia da CMPenamacor/JDACT