(1889-1973)
Funchal
Cortesia de universidadedecoimbra
Entro na Igreja majestosa e calma,
Erro na sombra sob as arcarias
Anda no ar silêncio, e a minha alma
Toma a frieza das colunas frias
Numa capela triste aonde espalma,
Doirado ilustre, chamas fugidias,
Tocam-me o peito as setas duma palma
A evocar-me de Cristo em agonias
Começa o som do órgão, morno, errante,
E o aroma do incenso penetrante
Como as garras aduncas do tormento
E o já desejo acre de esquecer,
De o longe e o mundo eu só escutar e ver,
No coração me nasce brando e lento.
Edmundo Bettencourt
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http://www.uc.pt/antigos-estudantes/cancao_coimbra_folder/cancao_coimbra_docs/Menina_e_Moca.wma
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Gritos de Cristal e de oiro
Que o Bettencourt alto erguia
Que é da roda que algum dia
Vos havia de acompanhar
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