Jeanne Hebuterne, amante e musa de Amedeo Modigliani
Cortesia de pitoresco
Por causa da saúde precária não recebeu educação formal e voltou-se para o estudo da pintura, que iniciou na cidade natal e prosseguiu em Veneza e Florença.
(1884-1920)
Livorno, Itália
Cortesia de jokerartgallery
Fruto de diversas culturas, Modigliani, amigo de tantos artistas e encontrando-se numa conturbada fase de questionamentos e transições, a sua obra não pode ser considerada filiada a nenhum estilo, sendo dotada toda ela de um estilo próprio e autónomo. Os nus, que provocaram escândalo na época, revelam não sensualidade, mas um desnudamento da alma humana. A sua arte faz parte de um momento em que a pintura, confrontada à fotografia, lutava para conquistar espaço, os seus valores e a sua estética.
Em 1906 mudou-se para Paris e, ao fim de 3 anos de vida boémia, executou uma das obras mais relevantes da sua arte, «O violoncelista», que expôs no Salão dos Independentes de 1909.
Cortesia de acartaagarcia
O encontro com o escultor Constantin Brancusi marcou a carreira de Modigliani, que por um longo período abandonou a pintura pela escultura. Impressionado pelo cubismo, muito influenciado por Cézanne, Toulouse-Lautrec e Picasso, o artista executou nesse período esculturas nas quais se misturam influências da escola de Siena e da arte da África negra, sobretudo das esculturas do Congo e do Gabão.
Os temas preferidos de Modigliani foram os retratos e os nus femininos com modelos que, segundo o artista, expressavam «a muda aceitação da vida». Com o raro dom de conseguir uma imediata empatia entre seus retratos e o observador, dotou as suas figuras de uma sensualidade que se transmite não pela nudez, mas pelo movimento e pelo alongamento dos traços.
Cortesia da Enciclopédia Britânica/JDACT