Cortesia de dombruno
Iniciação
«A primeira e a mais relevante cerimónia na vida de um maçon é a iniciação. Verdadeiro «baptismo» maçónico. Esta cerimónia destina-se a admitir um profano no seio da Ordem, fazendo-lhe ver «a luz». Na chamada «câmara das reflexões», pequena e escura - símbolo da Terra e da Morte -, o candidato assina um compromisso de honra, responde por escrito a um questionário sobre os deveres de todo o homem e redige runa pequena declaração de princípios de natureza moral, filosófica ou política, o chamado «testamento». De olhos vendados, levam-no depois à sala onde se encontram reunidos os maçons que o oxperimentam sobre as suas qualidades e propósitos, admitindo-o (ou rejeitando-o) no fim.
Todo este cerimonial, outrora muito longo e complicado, tende a simplificar-se e reduzir-se, sobretudo em Maçonarias que sofreram períodos de perseguição e clandestinidade e foram, por isso, obrigadas a abreviar as reuniões havidas.
Cortesia de primeirovigilante
A essência deste acto de iniciação é o juramento prestado pelo candidato e redigido nos seguintes termos básicos:
- «Pela minha honra, de minha livre e espontânea vontade, na presença do Supremo Arquitecto do Universo e desta Respeitável Loja, juro e prometo, solene e sinceramente, não revelar nunca os segredos e mistérios da Maçonaria actualmente meus conhecidos ou que de futuro venha a conhecer, senão a um bom amigo e legítimo maçon ou numa loja regularmente constituída; a não dizer nem por qualquer forma divulgar o que puder ver e ouvir, ou acidentalmente descobrir dentro ou fora das assembleias maçónicas, sem que para isso haja obtido licença dos corpos superiores, legalmente constituídos, e somente pela forma que me for indicada; a trabalhar com afinco, constância e regularidade na obra da Maçonaria, praticando a Verdade; aceitar os meus Irmãos, ajudá-los ou socorrê-los nas suas necessidades. Igualmente juro e prometo observar a Constituição e Regulamento Geral, as leis do Rito Escocês Antigo e Aceite, e Regulamento desta respeitável loja do Grande Oriente Lusitano, e todas as leis maçónicas em vigor».
Cortesia de skyscrapercity
Funde tradições que remontam à mais alta Antiguidade com outras bem mais modernas, de há cem ou menos anos. Pode, no entanto, dizer-se que a sua parte mais importante foi constituída nos séculos XVIII e XIX». In A. H. Oliveira Marques, A Maçonaria Portuguesa e o Estado Novo, Publicações Dom Quixote, 2ª Edição 5 O 797, Maio 1983.
Cortesia de Publicações Dom Quixote/JDACT