quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Lima de Freitas. Isoterismo. Alma Lusa. «Penetrai, a certas horas, através da face lívida de um ser humano, e olhai por trás dela, olhai nessa alma, olhai nessa obscuridade»


(1927-1998)
Setúbal
jdact

«Lima de Freitas, pintor, escritor e ensaísta, foi, sem dúvida, um homem que esteve muito à frente do seu tempo e uma das personalidades mais notáveis do século XX português. Frontal a transmitir as suas ideias e reflexões sobre a sociedade moderna e a rica tradição mítico-espiritual portuguesa, ou mitolusista, se quisermos empregar o neologismo criado por ele próprio, nunca deixou de chamar a atenção para a existência da "Alma Lusa". Porém, não foi um nostálgico do passado, mas sim, protagonista efectivo na emergência do Novo Paradigma e no estudo da relação do "Portugal invisível" com a Europa telúrico-espiritual e com outras tradições culturais da humanidade». In Ésquilo, 2006, ISBN 9789728605728.





"Tudo o que a Revolução Francesa e, depois, o Positivismo de Augusto Conte e as teorias marxistas nos trouxeram tende a dissolver-se no dealbar da Nova Era. Esse mote que viciou, escravizou a mentalidade dos homens do Poder, embotando--lhes a capacidade de se identificarem com o Povo que também são, (...) há-de esbater-se (...) na poderosa muralha dos Mitos Lusos. (...) Portugal não tem razão para se envergonhar perante as restantes nações da Europa. Pelo contrário, temos muito para ensinar-lhes, para dar-lhes. Isso é um pouco o Império do Espírito Santo. [A Missão a cumprir] tem a ver com as nossas qualidades maiores: a fraternidade humana que temos arreigada; a ideia de universalidade; o desenho do Quinto Império (...)." Lima de Freitas.


Cortesia de Ésquilo/JDACT