“Quillebeuf, foz do Sena”. 1833. Óleo sobre tela, Joseph Turner
(1775-1851).
Foto de catarinaFerreira
Foto de catarinaFerreira
jdact
Fundação
Calouste Gulbenkian. Sala de Exposições
Temporárias da Sede. Até ao pf dia 27 de Janeiro de 2013.
«A morfologia dos mares agitados
e dos acontecimentos meteorológicos a eles associados, matéria de assombro e
pavor que os pintores foram registando, relativiza a dimensão humana perante a
sua violência destruidora».
Num jogo entre objectivos documentais e representações cenicamente fantasiadas,
estas pinturas centram-se tanto no motivo das tormentas como no dos naufrágios
que delas resultam, numa luta entre a força monumental da Natureza e a audácia
humana para nela navegar.
O sentimento trágico é acentuado na representação dos naufrágios, com o desaparecimento das embarcações e das pessoas e bens. O cenário do mar pode assim propiciar reflexões éticas e políticas sobre o drama social da perda do pescador enquanto sustento da família e suscita também meditações transcendentes sobre a vida dos homens como povo ou sobre a definitiva solidão existencial do indivíduo». In Teresa Pizarro, Molduras, As Artes na Antena 2, FCG.
O sentimento trágico é acentuado na representação dos naufrágios, com o desaparecimento das embarcações e das pessoas e bens. O cenário do mar pode assim propiciar reflexões éticas e políticas sobre o drama social da perda do pescador enquanto sustento da família e suscita também meditações transcendentes sobre a vida dos homens como povo ou sobre a definitiva solidão existencial do indivíduo». In Teresa Pizarro, Molduras, As Artes na Antena 2, FCG.
Cortesia de Molduras/JDACT