«Quando nós dizemos o bem, ou o mal... há uma
série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena
bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação... No fundo é
disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas, de debilidades...
Por outro lado, para as pessoas para quem isto tem alguma importância, é
importante ter como regra fundamental de vida não fazer mal a outrem. A partir
do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar esta simples regra de
convivência humana, não vale a pena perdermo-nos em grandes filosofias sobre o
bem e sobre o mal. «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti»
parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não
ao egoísmo mas à relação humana».