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«Durante o século
passado, (século XX) especialmente desde os dias de Albert Einstein, os
cientistas têm procurado o Santo Graal da física moderna, que eles classificam
como a teoria unificada do todo. Essa busca levou a algumas descobertas
surpreendentes e à emergência de uma nova linguagem, que inclui supercordas,
quarks e supercondutividade, junto com a consciência de planos de existência
até então desconhecidos além de nosso familiar espaço-tempo. No campo da
mecânica quântica, os cientistas recentemente confirmaram que a matéria pode,
na verdade, estar em dois lugares ao mesmo tempo. Já se estabeleceu que, por
meio do enredamento quântico, partículas separadas por milhões de anos-luz
podem estar conectadas sem contacto físico. O espaço-tempo pode agora ser manipulado;
o teletransporte está-se tornando uma realidade; anuncia-se o material anti gravitacional
para o transporte aéreo e a ciência virtual levou à maior compreensão de
ambientes hiperdimensionais. Ao discutir os atributos do ouro e da platina
monoatómicos em Génesis of the Grail Kings, notei que não demoraria muito até
que o potencial desses metais nobres fosse anunciado para células de combustível
favoráveis ao ambiente. Sugeri que elas substituiriam o combustível fóssil para
o transporte e outros fins práticos. Ao mesmo tempo, tratei do seu uso futuro
na área médica, particularmente no campo do tratamento do cancro. Mais
especialmente, consideramos os atributos anti gravitacionais dessas substâncias
exóticas e as suas capacidades para superconduzir e literalmente atar o espaço-tempo.
Esses anúncios, por mais breves
que tenham sido, consequentemente causaram maior interesse dos leitores e mais
perguntas em entrevistas que qualquer outro assunto de minhas obras. Consequentemente,
o tema pôde ganhar um livro para si. O facto verdadeiramente espantoso acerca
do enigmático pó branco dos grupos metálicos do ouro e da platina de alto spin
é que essa não é, na verdade, uma descoberta recente. Os antigos mesopotâmicos chamavam-no
shem-an-na e os egípcios o descreviam como mfkzt, enquanto os
alexandrinos e, mais tarde, químicos como Nicolau Flamel o veneraram como um
dom do Paraíso, chamando-o de Pedra Filosofal. Em todas as fases da
história, o pó de projecção sagrado teve reconhecido os seus extraordinários
poderes de levitação, transmutação e teletransporte. Dizem que produzia luz
brilhante e raios mortais, sendo ao mesmo tempo uma chave para a longevidade física
activa. No mundo de hoje, o Instituto de Estudos Avançados descreve a
substância como matéria exótica e seus poderes super-condutivos eram, segundo o
Centro de Estudos Avançados, a mais notável propriedade física do Universo.
Fica evidente, porém, a partir
dos indícios documentais da Antiguidade, que os atributos dos supercondutores e
o desafio à gravidade eram conhecidos, se não compreendidos, num mundo distante
de levitação sacerdotal, comunicação com os deuses e o fenomenal poder do electrikus.
Na mitologia grega, a busca pelo segredo dessa substância estava no coração da
lenda do Velo de Ouro, enquanto, em termos bíblicos, era o reino místico da
Arca da Aliança, o baú dourado que Moisés trouxe do Sinai e que mais tarde foi
abrigado no Templo de Jerusalém. Para nossa investigação pormenorizada do fenómeno
do pó branco, a Arca da Aliança tem o melhor catalisador para relatar a
história, uma vez que sua própria trajectória está intrinsecamente relacionada
a ele. Segredos Perdidos da Arca Sagrada não se limita, porém, à demanda da
Arca, embora tente determinar seu provável paradeiro. Mais precisamente, trata
das funções e operações da Arca desde o período mosaico, passando pelos
Templários, até à redescoberta de sua ciência sagrada em anos recentes, com
comentários das principais academias científicas do mundo.
A
Casa do Ouro. A Montanha Sagrada
A
nossa história inicia-se no início do século passado, em Março de 1904, com o
rei Eduardo VII na Grã-Bretanha e Theodore Roosevelt nomeado como presidente
dos Estados Unidos da América. A Grande Guerra (1914-1918) era uma perspectiva
futura ainda desconhecida; era uma época entusiástica de aventura e exploração.
O capitão Robert Scott e a população de seu Discoverry estavam de volta à Inglaterra,
vindos da Antártida, enquanto o arqueólogo britânico, sir WM. Flinders Petrie,
e a sua equipa trabalhavam num platô rochoso e ventoso no deserto do Sinai». In Laurence Gardner, Os Segredos Perdidos
da Arca Sagrada, Editora Madras, 2004, ISBN-978-857-374-901-4.
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