terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Factos Escondidos da História de Portugal (que os Compêndios não nos dizem). José Ferreira Gomes. «… consolidar a defesa das terras de Portugal aos mouros, os templários começaram a interessar-se por um novo território, desta vez na África Oriental: o reino do Preste João, o rei cristão da Etiópia»


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Símbolos Eternos

Um Plano Geoestratégico Chamado Portugal

Até os inimigos reconheceram a grandeza da nossa História

«A tese que explica o nome de Por (à procura de) Tu (ti)

Gal (Graal), desenvolvida no livro de Freddy Silva, Portugal, a Primeira Nação Templárial, refere não só o que foi o projecto político de criação de um novo estado europeu, mas também, pela primeira vez que a origem dos Cavaleiros Templários é mais antiga do que está oficialmente escrito sobre esta ordem religiosa militar.

A História convencional afirma que, em 1118, nove homens formaram uma irmandade em Jerusalém chamada Cavaleiros Templários, para dar protecção aos peregrinos que viajavam para a Terra Santa,: mas a Ordem do Templo já existia uma década antes no canto oposto da Europa, no seu território mais a ocidente,,. Freddy Silva afirma que em conluio com os monges cistercienses e a misteriosa Ordem de Sião, os Templários levaram a cabo um dos planos mais ousados e secretos da História: a criação do primeiro estado--nação independente na Europa, em que um dos seus [membros era o próprio rei Afonso Henriques de Portugal. Este projecto ao mesmo tempo militar, religioso e político tinha um nome em código, que estava associado ao desígnio dos Cavaleiros do Templo: a busca do Santo Graal, que está consagrada no selo oficial do primeiro rei de Portugal,

Afonso I ou Afonso Henriques, que pode claramente ver-se na carta de atribuição do foral de Ceras, uma pequena aldeia a norte da cidade de Tomar, o futuro grande quartel-general dos Templários em Portugal.

POR, pode ler-se na linha vertical da cruz, de cima para baixo;

TU, lê-se na horizontal, no sentido esquerda-direita dos braços da cruz;

GRAL, lê-se em meia lua, na parte inferior do símbolo, também da esquerda para a direita.

Este é o símbolo que aparece nas moedas de euro cunhadas em Portugal. Com estas explicações, conseguimos perceber a importância da criação de um novo estado-nação na ponta ocidental da Europa continental, tão estreitamente ligado à própria afirmação do espaço europeu cristão contra o Islão, tão geograficamente oposto, mas tão intimamente ligado à reconquista dos lugares santos da peregrinação à Terra Santa. Um projecto feito pelos mesmos cavaleiros, os mais exímios guerreiros, políticos e diplomatas do seu tempo. Poucos anos depois de terem ajudado a conquistar e consolidar a defesa das terras de Portugal aos mouros, os templários começaram a interessar-se por um novo território, desta vez na África Oriental: o reino do Preste João, o rei cristão da Etiópia». In José Ferreira Gomes, Factos Escondidos da História de Portugal (que os Compêndios não nos dizem), 2021, Oficina do Livro, 2021, ISBN 978-989-661-002-9.

Cortesia de OdoLivro/JDACT

JDACT, José Ferreira Gomes, História, Cultura, Conhecimento, O Saber,