quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Jazz. Amina Figarova. «Andávamos tranquilamente pelos bazares de nariz no ar, respirando o odor do sândalo que pairava à nossa volta, quando de repente, ao virar a esquina de uma rua, fomos ter ao bairro das prostitutas»

Cortesia de wikipedia


«Andávamos tranquilamente pelos bazares de nariz no ar, respirando o odor do sândalo que pairava à nossa volta, quando de repente, ao virar a esquina de uma rua, fomos ter ao bairro das prostitutas. Imagina cinco ou seis ruas com casas de cerca de quatro pés, construídas em barro cinzento seco. Às portas, mulheres em pé, ou sentadas em esteiras. As negras tinham vestidos azul celeste, outras estavam de amarelo, branco, vermelho, roupas largas que esvoaçam ao vento quente. Cheirava a especiarias: e nas gargantas nuas, longos colares de piastras de ouro, que estralejam como charretes quando elas se mexem. Chamam-nos com vozes arrastadas…»

JDACT