Mostrar mensagens com a etiqueta Roménia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Roménia. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 14 de março de 2014

A Chibata. Caminhos diversos. Virgil Gheorghiu. «Examina o aldeão que está em frente dele. O aldeão olha, com prazer evidente, a chibata com castão de prata, a boquilha de ouro, as luvas de fina pele de porco e o fato de tecido fino do oficial. Estende o pescoço o mais que pode para estar mais perto do perfumado fumo azul que sai da boquilha de ouro»

jdact

Missão ao alvorecer
«(…) Apresentam-se ao tenente. Fazem a continência e esperam ordens, com apreensão. Cabo Motok, volte a cabeça e olhe para o Sul, ordena o tenente. Com a chibata, indica um ponto e acrescenta: Onde acaba o campo de milho, a pouco mais de um quilómetro daqui, há um ponto branco. Neste momento, o ponto branco está imóvel. Olhe bem. Quando distinguir o ponto indicado, diga-me... Vê-o? -Vejo, meu tenente-responde o cabo. Ele ergueu-se na ponta dos pés e pôs as mãos sobre os olhos. Olhando, com atenção, para o ponto indicado pela chibata, continua: é um pobre aldeão que colhe qualquer coisa no seu campo, meu tenente. Vejo-o muito bem. O aldeão parou e olha-nos. Ele pergunta a si próprio, evidentemente, porque é que o observamos. Vejo-o muito claramente, é um pobre aldeão. O feldwebel Otto Ritter, o soldado Hans Kurt e os nove soldados romenos vêm, também, muito claramente, o ponto branco indicado pelo oficial. Dir-se-ia um insecto branco, à beira do campo de milho verde. É, realmente, um aldeão, que fica imóvel, a olhar para os camiões. O aldeão segura qualquer coisa na mão. Qualquer coisa que apanhou do chão. Exactamente como explicou o cabo Motok. O aldeão deve ter apanhado qualquer coisa para comer, para ele ou para os animais. Neste momento, ele não tem nada para colher nos campos, cabo Motok, diz o tenente. Os trabalhos agrícolas terminaram e a colheita ainda não começou. Nenhum aldeão tem que fazer no seu campo. É por isso que todos os campos estão desertos. O homem que vêm na vossa frente é um paraquedista inimigo. Um sabotador. Um espião ou um desertor. Não esqueçam que nos encontramos a menos de cem quilómetros da linha da frente. O inimigo está perto de nós. A vigilância impõe-se. Somos militares. A vida da nação e o destino de vinte milhões de romenos estão nas nossas mãos de militares. Exclusivamente nas nossas mãos. A falta de vigilância de um militar é um crime nacional. O tenente Fanoti é comandante militar, chefe de todas as instituições militares e civis da região. Todos os territórios perto da frente estão confiados aos comandantes militares e eles têm poder absoluto. Cabo Motok, dirija-se àquele indivíduo, com os seus dois soldados. Marchará para atacar. Mantenha a linha recta. Não afrouxem ao caminhar para ele. Avancem os três com a arma carregada, prontos a fazer fogo. Por nada deste mundo afastem o dedo do gatilho. Se o indivíduo fugir, abram imediatamente fogo sobre ele. Matem-no. Tragam-mo aqui, morto ou vivo. Em conclusão: olho sobre ele e dedo no gatilho. Execução.
O cabo Motok e os dois soldados põem-se em marcha, arma na mão como para o assalto a uma fortaleza, em direcção ao aldeão imóvel, branco, sozinho à beira do campo. O homem, desconfiado, não se mexe. Logo que os camiões pararam, ele parou também. Depois, não mudou de posição, como que petrificado. O cabo Motok e os seus dois soldados avançam. Têm os três os ombros arqueados. O seu caminhar é pouco vigoroso. Com surpresa geral, o homem não procura nem fugir, nem esconder-se. Os três soldados aproximam-se dele. O homem suspeito, certamente um aldeão da região, não só não procura fugir, como está encantado por constatar que os dois camiões pararam por causa dele, unicamente por causa dele, no meio da estrada, e que os três soldados se incomodam para lhe falar. Não compreende porque é que os militares não lhe ordenaram para vir ter com eles. Porque é que se incomodam eles? O aldeão está lisonjeado. O cabo comunica-lhe a ordem do tenente. O aldeão põe-se em marcha. Os soldados seguem-no, enquadrando-o, receando que ele se escape. Os quatro avançam para os camiões. O aldeão sente-se cada vez mais à vontade. É da mesma estatura que os soldados que o escoltam. E vão com o mesmo passo. Um passo cadenciado, como os patos, o corpo inclinado para a frente. Os quatro homens avançam como se estivessem ligados à terra; e a cada passo arrancam um pouco desta terra, colada à sola dos seus sapatos. Dir-se-ia que o aldeão suspeito e os soldados da escolta eram irmãos. O aldeão leva ao ombro um saco de riscas largas, pretas e vermelhas, saco meio cheio. Enquadrado pelos três soldados, detém-se em frente do tenente Marcel Fanoti. O aldeão tem o sorriso nos lábios. Segura na mão um chapéu de palha, de abas largas. O homem saúda militarmente o tenente, pondo-se em sentido. Volta a cabeça respeitosamente e saúda os dois militares alemães, depois os quatro soldados romenos do segundo camião. Estes levantaram o toldo que os cobria, a fim de assistirem, com as caras assustadas, à cena. O aldeão está agora muito sorridente, o saco ao ombro, o chapéu de palha na mão, em sentido, pés descalços na poeira. Tem os cabelos curtos, cor de cinza, uma cara ossuda, queimada pelo sol. Rosto oval, semelhante à argila cozida no forno. A pele das mãos e do pescoço têm a mesma cor de tijolo velho. O homem usa uma camisa de cânhamo, branca, muito limpa, de mangas largas, aberta no peito. A cintura está apertada numa grande faixa de lã preta, com a largura de um palmo. As calças justas são, também, de cânhamo branco. Os pés descalços na poeira, os calcanhares juntos, como no exército... O tenente Marcel Fanoti fuma. Examina o aldeão que está em frente dele. O aldeão olha, com prazer evidente, a chibata com castão de prata, a boquilha de ouro, as luvas de fina pele de porco e o fato de tecido fino do oficial. As narinas do aldeão, queimadas pelo vento, palpitam de prazer: saboreia o tabaco louro fumado por Fanoti. Este tabaco, dir-se-ia que o próprio aldeão o fuma. Estende o pescoço o mais que pode para estar mais perto do perfumado fumo azul que sai da boquilha de ouro». In Virgil Gheorghiu, A Chibata, tradução de António Fernandes, Livraria Bertrand, Lisboa.

Cortesia de LBertrand/JDACT

sábado, 6 de abril de 2013

A Chibata. Caminhos diversos. Virgil Gheorghiu. «Nem uma aldeia, nem uma casa, nem um homem. Unicamente o céu, as montanhas, os campos de milho, o barulho dos motores e os dois rastos de poeira, que se erguem atrás dos camiões militares»

jdact

Missão ao alvorecer
«Os dez fixam diante deles um olhar ausente. Têm calor. Estão muito apertados. Nenhum se mexe. Só as pálpebras lhes pestanejam nas órbitas. O cabo chama-se Motok. Está sentado na extremidade de um banco. O cabo distingue-se dos nove soldados por dois galões de algodão amarelo, cor de abóbora, cosidos nos ombros. Os galões de um cabo romeno são tão largos e tão amarelos que se vêm melhor do que os de um general. Em lugar de concederem autoridade àquele que os usa, têm, sobretudo, um aspecto de enfeites de palhaço. Estes soldados romenos fazem parte da companhia da polícia militar do tenente Fanoti.
Os dez estão colocados na rectaguarda, nesta companhia, porque já não podem estar na linha de fogo. Cada um destes dez soldados foi ferido várias vezes; ou sofrem de malária, de pelagra, ou de uma úlcera no estômago. Pode dizer-se, simplesmente, que são muito velhos para combater. Antes de partir de Pascani, o feldwebel Otto Ritter, diante do posto de comando, ordenou aos soldados romenos para se separarem em dois grupos: cinco subiriam para o primeiro camião, conduzido por ele, e os outros cinco para o segundo camião conduzido pelo soldado alemão Hans Kurt. O tenente anulou esta ordem, com indignação. Decidiu que os soldados romenos subiriam todos para o segundo camião. Explicou ao alemão: - Os soldados romenos cheiram mal. Não posso admitir que se sentem atrás de mim. Não posso suportar o seu cheiro. No primeiro camião só vão o feldwebel e o tenente. Os velhos soldados e o cabo vão amontoados no segundo.
O dia anuncia-se muito quente. O Sol ainda não nasceu. Só os primeiros raios da aurora deslizam para Leste, como salpicos de sangue fresco no manto azul do céu. A terra está, ainda, escaldante da véspera. Os militares alegram-se, ao pensar que os camiões sobem em direcção às montanhas, que se projectam para Oeste. No alto, fará mais fresco. O tenente aborrece-se. De um estojo de coiro tira um binóculo incrustado de madrepérola e tendo o escudo de prata dos príncipes Fanoti. É o binóculo com o qual o pai do jovem oficial seguia as corridas de Londres, de Paris e de todos os hipódromos mundanos da Europa. Binóculo, precioso.
Os Fanoti são grandes proprietários, grandes fidalgos provincianos. Só possuem objectos de valor. O tenente olha através do binóculo, com indiferença, a montanha e a planície. Cada haste de milho está direita, como um oficial de hussardos, fechado na sua túnica verde, com o penacho de ouro no seu pináculo. Cada haste de milho tem, mais abaixo, algumas folhas compridas e pontiagudas, como sabres verdes que cortam o vento, soprando. Nem uma aldeia, nem uma casa, nem um homem. Unicamente o céu, as montanhas, os campos de milho, o barulho dos motores e os dois rastos de poeira, que se erguem atrás dos camiões militares. - Alto! - Ordena, bruscamente, o tenente Marcel Fanoti. O feldwebel trava, assustado, e pergunta o que aconteceu. - Vai ser informado imediatamente, feldwebel - responde o tenente.
Desce para a estrada, esmagando com as botas envernizadas a terra escaldante. O segundo camião chega e pára também. - Cabo Motok, desça, imediatamente, com dois soldados! - grita o tenente. Com a mão esquerda segura o binóculo de corridas e com a direita a chibata com castão de prata, no qual estão inscritas as palavras Jockey Club. Do segundo camião saltam dois soldados, levantando, com o mesmo 'movimento, o toldo que os cobre. Dois soldados com o seu capacete de aço, que lhes cai sobre as orelhas, como uma caçarola muito grande e muito pesada; dois soldados mal-ajeitados no seu uniforme espesso e amarrotado». In Virgil Gheorghiu, A Chibata, tradução de António Fernandes, Livraria Bertrand, Lisboa.

Cortesia de L. Bertrand/JDACT

sexta-feira, 15 de março de 2013

A Chibata. Caminhos diversos. Virgil Gheorghiu. «Uma atmosfera de religiosidade e de humanidade patética em que assenta um lirismo sempre atento às realidades quotidianas, próximas da vida e da terra. Uma narrativa que se desenvolve em tom elevado e perturbador que, impondo a inocência, sublinha a audácia»

jdact

Missão ao alvorecer
« - Amanhã, ao alvorecer, apresentar-te-ás com dois camiões no comando da polícia militar romena. Verificarás, a partir desta noite, os motores e mandarás enchê-los de gasolina. Levarás alimentos para ti e para o ajudante de motorista. Todo o dia de amanhã estarás às ordens do exército romeno. Como se chama o motorista do segundo camião? - Soldado Hans Kurt, meu capitão. O feldwebel Otto Ritter pôs-se em sentido. O capitão Konrad Vitalis, comandante do serviço de informações alemão, da cidade romena de Pascani, faz sinal ao oficial subalterno que pode sair. O capitão é alto, os seus cabelos são grisalhos. É um intelectual. No estado civil é professor universitário numa cidade do Sul da Alemanha. A mão do oficial, de dedos compridos, afilados e brancos, que folhearam um número incalculável de livros, indica a porta do gabinete. O sargento saúda e sai. Teria querido pedir pormenores, porque, para cada missão, os camiões são preparados de forma diferente. O capitão não o deixa falar.
O feldwebel passa à cantina, depois à garagem. Prepara os camiões, em conformidade com as ordens recebidas.
No dia seguinte, ao romper da manhã, os dois camiões alemães saem de Pascani e dirigem-se para Oeste, segundo as instruções do motorista da polícia romena. O feldwebel Otto Ritter e o soldado Hans Kurt ignoram tudo da missão que devem executar. Não ousam pedir explicações. O segredo é rigoroso em tempo de guerra. Saindo da cidade pelos campos, os camiões rodam, suavemente, na direcção das montanhas, que se perfilam para Oeste, como paredes azuis, subindo até ao céu. Os camiões rodam a cem metros um do outro, num caminho estreito, de terra batida. São os primeiros automóveis que rodam sobre esta estrada de campanha. Dois rastos de poeira, semelhantes a nuvens de chuva, erguem-se atrás dos camiões e esvoaçam por cima dos campos de milho verde, cujos penachos dourados se estendem dos dois lados da estrada.
 - A quantos estamos hoje, feldwebel? - pergunta o tenente Marcel Fanoti. Ele tomara lugar no primeiro camião, junto do motorista alemão. O tenente, um jovem aristocrata, de uns trinta anos, usa o uniforme de oficial de cavalaria romena. Alto e delgado, tem cabelos pretos, alisados pela brilhantina, a cara barbeada de há pouco e empoada, um bigode fino e preto, como duas vírgulas desenhadas a tinta-da-china, ou como sobrancelhas de rapariga. Dólman de caqui, com botões dourados, apertado com cinturão; calças cinzento-pérola, botas envernizadas, subindo até aos joelhos, esporas de prata; luvas de pele de porco, de cor clara, quase branca. Sobre os joelhos, o tenente tem uma chibata de coiro novo, com castão de prata, no qual estão inscritas as palavras: Jockey Club. Marcel Fanoti é oficial de reserva. Cheira a água-de-colónia fresca, a brilhantina, a pó-de-arroz, a tabaco loiro e a chocolate.
Ao lado do tenente, o feldwebel alemão que conduz o camião é jovem, pequeno, rechonchudo, louro como uma espiga de trigo maduro; a cara redonda, rosada e brilhante como uma lâmpada acesa. - Heute, são 23 de Agosto, Herr leutnant - responde o alemão. A cara ilumina-se-lhe ainda mais, de emoção, porque sabe que acaba de cometer um lapso. São as primeiras palavras que o oficial romeno e o sargento alemão trocam depois da sua partida de Pascani. Os dois não dormiram e não têm vontade de falar. Para partir em missão, levantaram-se antes do amanhecer. Além disso, a conversa entre eles é muito difícil, porque o tenente Fanoti não conhece senão uma dúzia de palavras alemãs e o alemão fala mal o romeno. O nome completo do feldwebel alemão é Otto Ritter Freiherr von Jahrmarkt. Ninguém lhe chama barão Ritter. No exército ele é o feldwebel Ritter.
O sargento alemão e o oficial romeno renunciam a continuar a conversa. Olham, em silêncio, os montes Cárpatos, que se estendem diante deles, a Oeste; o céu azul, como uma cúpula bizantina, por cima dos montes e dos campos verdes de milho, que se estendem sem fim, dos dois lados do caminho. Ao volante do segundo camião encontra-se o soldado alemão Hans Kurt. Usa o uniforme cor de pedra de enxofre, com curtas botas pretas. O soldado Hans Kurt tem, também, uma cabeça redonda e brilhante, como um facho aceso. Junto dele, o banco está vazio. Atrás dele, no segundo camião, estão amontoados dez militares romenos: nove soldados e um cabo. Alinhados nos bancos de madeira, cinco de um lado, cinco do outro, os dois grupos estão frente a frente, usam capacetes de aço, redondos e pesados como caçarolas, que lhes caem sobre as orelhas, e que estão fixados debaixo do queixo por largas correias de pele de boi.
Os dez homens usam uniforme de caqui espesso, rijo e enrugado como a casca de um velho carvalho, o cinturão e o talabarte de coiro, semelhantes aos arreios dos cavalos. À cintura de cada soldado pendem quatro cartucheiras carregadas. Duas granadas estão fixadas em cada anca. Os militares romenos seguram entre os joelhos a arma, baionetas de canhão, direita como uma tocha. Estes homens já não são novos. Todos ultrapassaram os cinquenta. Os rostos ossudos, enrugados, tisnados pelo sol e queimados pelos ventos. Como vasos de argila, que se descobrem na terra, depois de centenas de anos...» In Virgil Gheorghiu, A Chibata, tradução de António Fernandes, Livraria Bertrand, Lisboa.

Cortesia de L. Bertrand/JDACT

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Constantin Brancusi: Célebre escultor romeno e um dos principais nomes da vanguarda do modernismo. Destacam-se as esculturas «A Musa Adormecida, O Recém-Nascido e o Pássaro no Espaço»

(1876-1957)
Hobita/Pestiani, Roménia
Cortesia de esculturasmodernas

Constantin Brancusi, o mais célebre escultor romeno e um dos principais nomes da vanguarda do modernismo.
Foi aprendiz de carpinteiro, tendo estudado escultura em Bucareste. Posteriormente, viaja para Paris, onde fixa residência desde 1904 até à sua morte em 1957. A sua obra de juventude, embora influenciada pela de Rodin, denota um interesse pelas formas simples, contra uma modelação virtuosista e naturalista que caracterizava a escultura dessa época. A sua ruptura com a tradição clássica é estimulada pela descoberta da escultura primitiva (africana e oriental), onde reconhece qualidades de simplicidade e coerência formais e um vigoroso valor plástico.
A obra marcante deste período (1907-1909) é o «Beijo», datado de 1909. Tendo funções de monumento funerário, a escultura assume-se como um monólito vertical, simétrico, estático e intemporal, opondo-se conceptual e formalmente à escultura homónima de Rodin. Reconhece-se aqui uma importante valorização da materialidade e do carácter simbólico da arte.

Cortesia de jeffersonbessa
Desde a segunda década do século envereda por um caminho tendente à abstracção, utilizando materiais como o mármore polido ou o metal fundido, paralelamente à madeira e aos materiais pétreos que caracterizaram as anteriores produções. Nesta fase é possível distinguir um grupo de esculturas que representam variações sobre formas humanas e animais (normalmente de aves) que exprimem a essência profunda da sua realidade física. Destacam-se as esculturas «A Musa Adormecida», de 1927, «O Recém-Nascido», e o conhecido «Pássaro no Espaço», de 1925, no qual Brancusi tenta materializar, num gesto muito simples, o movimento do voo.

Your pictures and fotos in a slideshow on MySpace, eBay, Facebook or your website!view all pictures of this slideshow


Outro aspecto do seu essencialismo é o encontro entre as formas e a referência sexual, como o revela a obra «Adão e Eva», de 1921. Embora mantendo referências figurativas, expressas nos títulos destas obras, a concentração em formas básicas, de simplicidade absoluta, aproxima-o da abstracção.

Cortesia de arquitetandonanet
Um dos momentos mais significativos da sua obra artística é o conjunto de esculturas que instala em Targu Jiu, na Roménia: a Porta do Beijo, a Coluna Sem Fim e a Tábua do Silêncio. In Infopédia. Porto Editora, 2003-2011.

Cortesia de Infopédia/JDACT