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domingo, 7 de agosto de 2011

Festas Gualterianas. Guimarães: 5 a 8 de Agosto de 2011. Relicário de S. Gualter, patrono de Guimarães. «Durante mais de dois séculos perdeu-se o rasto dos restos mortais do Santo Patrono. Depois de anos de pesquisas, no início de Outubro de 2009, quando do restauro de um altar lateral da Igreja, foram encontradas, no interior de uma imagem em madeira de cedro do Líbano…»

Cortesia de votdesfranciscodeguimarães

«No ano de 1322, o Infante D. Afonso ao combater contra seu pai, o rei D. Dinis, pôs cerco a Guimarães. Ficando o convento de S. Francisco encostado aos muros da vila, permitia aos homens de D. Afonso o reforço dos combates, o que levou o rei a ordenar a sua demolição, temendo novos confrontos, e ordenando que fosse de novo construído a uma distância de segurança.
O novo convento foi construído onde ainda hoje se encontra, Igreja e Claustros de São Francisco, no ano 1400, por licença do rei D. João I, e para aqui foram trazidos os restos mortais do padroeiro da cidade, São Gualter.
No primeiro Domingo de Agosto de 1577, o corpo foi levantado do sepulcro e levado em procissão pelas ruas. Recolhido o préstito, foram as relíquias novamente sepultadas.

Cortesia de votdesfranciscodeguimarães

Por volta de 1750, aquando da reforma da Igreja de São Francisco, é demolida a Capela de São Gualter. No ano de 1800, o administrador do Altar do Descendimento, dá autorização para que sejam postas à veneração, nessa capela, sobre a banqueta do altar, as sagradas relíquias do milagroso Santo.
Durante mais de dois séculos perdeu-se o rasto dos restos mortais do Santo Patrono, sendo desconhecida a sua verdadeira localização. Depois de anos de pesquisas, até porque se sabia que as relíquias do Santo, nunca daqui teriam saído, no início de Outubro de 2009, quando do restauro de um altar lateral da Igreja, foram encontradas, no interior de uma imagem em madeira de cedro do Líbano representado o próprio São Gualter, os ossos do Santo Patrono de Guimarães, confirmando a documentação existente nos arquivos da Instituição que nos dizia haver o propósito, por parte dos Franciscanos, de esconder os seus restos mortais.

Cortesia de votdesfranciscodeguimarães

São Gualter e 1ª Duquesa de Bragança, D. Constança de Noronha.
Considerado um dos mais expressivos e magníficos monumentos religiosos de Guimarães, a Igreja de São Francisco acolhe, para além de esplêndidas obras de escultura e entalhe, os restos mortais de duas das personalidades mais importantes da cidade:
  • o padroeiro, São Gualter falecido em 1259,
  • a primeira Duquesa de Bragança, D. Constança de Noronha, falecida em 1480.
D. Constança de Noronha foi a segunda esposa de D. Afonso I de Bragança, filho do rei D. João I, tendo casado em 1420. Viveu no Paço dos Duques de Guimarães, enviuvando em 1467, e retirando-se da vida social, para se dedicar ao culto espiritual e à assistência aos mais doentes e carenciados, envergando nessa altura o hábito de franciscana.
Por sua expressa vontade foi sepultada na capela-mor da Igreja de São Francisco, a 26 de Janeiro de 1480, data do seu falecimento. O túmulo da Duquesa encontra-se coberto por uma pedra tumular com o seu perfil em tamanho natural, escondida durante anos atrás do altar-mor, mas actualmente exposta na capela lateral do lado do evangelho». In Venerável Ordem Terceira de S. Francisco de Guimarães, Relicário de São Gualter.

Cortesia de V.O.T. de S. Francisco de Guimarães/JDACT

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Festas Gualterianas. Guimarães: 5 a 8 de Agosto de 2011. Relicário de S. Gualter, patrono de Guimarães. «Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta no monte de Santa Catarina (Penha) ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje»

Cortesia de votguimarães 

«O Convento e Igreja de São Francisco de Guimarães, é uma construção que está localizada na freguesia de São Sebastião. O edifício foi construído no início do século XV, por licença do rei D. João I, tendo este tomado sob sua guarda e protecção o convento, e aqui tendo permanecido os Frades Menores de São Francisco até 1834, quando por ordem do rei D. Pedro IV, foram extintas as ordens religiosas em Portugal passando nessa data para propriedade da Venerável Ordem Terceira de São Francisco uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que presta actualmente à comunidade serviços nas valências de Lar de Idosos e Creche/Infantário.

Sem nunca descurar a actividade assistencial, sua principal razão de ser, a Venerável Ordem Terceira tem dedicado a melhor atenção ao riquíssimo património artístico que alberga no conjunto dos seus edifícios, preservando com os indispensáveis cuidados, as peças do seu espólio cultural, que lhe foi legado por muitos séculos de história.

Cortesia de guimaraes

História.
S. Francisco de Assis veio à Península Ibérica em 1213, passando por Guimarães, onde foi recebido pela Rainha D. Urraca, esposa do rei D. Afonso II. De regresso a Itália, enviou para Portugal, frei Zacarias e frei Gualter, acompanhados de dois franciscanos, cabendo a frei Gualter o encargo de fundar um convento em Guimarães.

Frei Gualter chegou a Guimarães em 1216 e fixou a sua morada numa choupana, edificada na encosta no monte de Santa Catarina (Penha) ao pé de uma fonte, posteriormente chamada de Fonte Santa ou Fonte de São Gualter, designações que perduram até hoje. Viviam de esmolas e devido à sua generosidade e amor ao próximo, eram muito estimados pela população que habitava na vila. Quiseram por isso os vimaranenses que os frades residissem mais perto do burgo, de modo que, ainda no mesmo ano da sua chegada, fixaram-se num local mais próximo, chamado São Francisco o Velho ou Minhotinho, e aí faleceu e foi sepultado S. Gualter em 1259.

Cortesia de linhaderumo

Depois da morte de S. Gualter, no ano de 1271, foi doado aos religiosos de S. Francisco um novo convento, encostado aos muros da vila tendo os frades dado entrada na nova casa a 25 de Novembro desse ano. Nessa noite, tentou o Cabido da Colegiada de Guimarães apropriar-se do corpo de S. Gualter, falecido há poucos anos e tido em grande veneração, sepultado em campa rasa no ermitério de S. Francisco o Velho, facto que logo se fez constar e levou os franciscanos a pô-lo em segurança, primeiro num sepulcro de pedra e mais tarde num relicário que acompanhava os frades sempre que estes mudavam de residência».

Cortesia de VOT de S. Francisco de Guimarães/JDACT