(1872-1935)
Mangualde
Cortesia de leme
Ana de Castro Osório foi uma escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, pedagoga, feminista e activista republicana portuguesa.
Ana de Castro Osório foi pioneira em Portugal na luta pela igualdade de direitos entre homem e mulher. Escreveu, em 1905, «Mulheres Portuguesas», o primeiro manifesto feminista português.
Foi uma das fundadoras do Grupo Português de Estudos Feministas, em 1907, da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, em 1909, da Associação de Propaganda Feminista, em 1912, da Comissão Feminina «Pela Pátria», em 1916, a partir da qual se formou, no mesmo ano, a Cruzada das Mulheres Portuguesas.
Depois da Instauração da República, colaborou com o ministro da Justiça, Afonso Costa, na elaboração da Lei do Divórcio. É considerada a criadora da Literatura Infantil em Portugal.
Foi membro da obediência maçónica Grande Oriente Lusitano e da Ordem Maçónica Mista Internacional «Le Droit Humain», O Direito Humano.
Cortesia de rtp
Algumas obras
Para as crianças. Setúbal, 1897, a 1935:
- Contos tradicionais portugueses, 10 volumes;
- Contos de Grimm (tradução do alemão);
- Alma infantil;
- Animais, 1903;
- Boas crianças;
- Histórias escolhidas (tradução do alemão).
Infelizes: histórias vividas, 1892;
Quatro Novelas, 1908;
Ambições: romance. Lisboa, Guimarães Libânio, 1903;
Bem prega frei Tomás (comédia), 1905.
Teatro Infantil
- A comédia da Lili, 1903;
- Um sermão do sr. Cura, 1907;
A Garrett no seu primeiro centenário, 1899;
A nossa homenagem a Bocage, 1905;
A minha Pátria;
A mulher no casamento e no divórcio, 1911;
Às mulheres portuguesas. Lisboa, Viúva Tavares Cardoso, 1905.
Cortesia de humorgrafe
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