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Com a devida vénia a Theoni Pappas, The Joy of Mathematics, Fascínios da Matemática, Editora Replicação, Lda, 1ª edição, Junho de 1998, ISBN 972-570-204-2.
Os Hexágonos na Natureza
Muitas das criações da natureza são espantosos modelos de objectos matemáticos, como o quadrado e o círculo; também o hexágono regular é um desses objectos. O hexágono é uma figura de 6 lados, e diz-se regular se todos eles tiverem o mesmo comprimento e se os seus ângulos tiverem todos a mesma amplitude.
Alguns matemáticos demonstraram que apenas os hexógonos regulares, os quadrados e os triângulos equiláteros podem ser justapostos (formando uma pavimentação) de modo a que não exista qualquer espaço não ocupado entre eles.
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Das três figuras, o hexágono é a que tem o menor perímetro para uma dada área. Isto significa que, ao construir uma célula hexagonal para servir de favo de mel, a abelha usa a menor quantidade de cera e despende a menor quantidade de esforço para circunscrever um dado espaço. Podemos encontrar a forma hexagonal nos favos de mel, nos flocos de neve, nas moléculas, nos cristais, nas formas marinhas e noutras formas.
Ao caminhar numa estrada coberta de neve estamos, na verdade, no meio de um conjunto magnífico de formas geométricas. O floco de neve é um dos exemplos mais excitantes de simetria hexagonal da natureza.
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É possível descobrir hexágonos na formação de cada floco de neve, e o número infinito de combinações de padrões hexagonais explica a crença comum de que não existem dois flocos de neve idênticos.
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