sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Conhecimento: Inclui, mas não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são ou úteis ou verdadeiros. O acto ou efeito de abstrair ideia ou noção de alguma coisa.


Cortesia de suddha

O conhecimento pode ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens. Como todo o produto é indissociável de um processo, podemos olhar o conhecimento como uma actividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa. A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste da crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica.
Além destes conceitos, o conhecimento pode ser classificado em uma série de designações-categorias:
  • Conhecimento sensorial;
  • Conhecimento intelectual;
  • Conhecimento vulgar-popular;
  • Conhecimento científico;
  • Conhecimento filosófico;
  • Conhecimento teológico;
  • Conhecimento intuitivo.


Cortesia de wikipédia

Inteligência e Conhecimento não Definem o Homem
«Não se pode definir o homem pelos dotes ou meios com que conta, já que não está dito que esses dotes, esses meios, logrem o que os seus nomes pretendem, ou melhor, que sejam adequados à pavorosa lide em que, queira ou não, está. Dito de outro modo: o homem não se ocupa em conhecer, em saber, simplesmente porque tenha dons cognoscitivos, inteligência, etc. - mas ao contrário porque não tem outro remédio que intentar conhecer, saber, mobilizando os meios de que dispõe, embora estes sirvam muito mal para aquele mister. Se a inteligência humana fosse de verdade o que a palavra indica - capacidade de entender - o homem teria imediatamente entendido tudo e estaria sem nenhum problema, sem lide penosa pela frente.
Não está, pois, dito que a inteligência do homem seja, com efeito, inteligência; em troca, a lide em que o homem anda irremediavelmente metido, isso sim é que é indubitável - e, portanto, isso sim é o que o define! Essa lide - segundo dissemos - chama-se «viver» e o viver consiste em que o homem está sempre em alguma circunstância, onde se acha de imediato e sem saber como, submerso, projectado num orbe ou contorno insubstituível, neste de agora». In Ortega y Gasset, in «Em Retorno a Galileu: Esquema das Crises»



Cortesia de canalpatrimonio
 
Ninguém Sabe Coisa Alguma
«Porque nós não sabemos, pois não? Toda a gente sabe. O que faz as coisas acontecerem da maneira que acontecem? O que está subjacente á anarquia da sequência dos acontecimentos, às incertezas, às contrariedades, à desunião, às irregularidades chocantes que definem os assuntos humanos? Ninguém sabe, professora Roux. «Toda a gente sabe» é a invocação do lugar-comum e o inimigo da banalização da experiência, e o que se torna tão insuportável é a solenidade e a noção da autoridade que as pessoas sentem quando exprimem o lugar-comum. O que nós sabemos é que, de um modo que não tem nada de lugar-comum, ninguém sabe coisa nenhuma. Não podemos saber nada. Mesmo as coisas que sabemos, não as sabemos. Intenção? Motivo? Consequência? Significado? É espantosa a quantidade de coisas que não sabemos. E mais espantoso ainda é o que passa por saber». In Philip Roth, in «A Mancha Humana».
 
Cortesia de O Citador/JDACT