A área das Cataratas do Iguaçu são um conjunto majestoso de cerca de 275 quedas de água no Rio Iguaçu (na Bacia hidrográfica do rio Paraná), localizam-se entre o Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, no Brasil, e no Parque Nacional Iguazú, Misiones, na Argentina. A área total dos parques nacionais, correspondem a 250 mil hectares de floresta subtropical e declarada como Património Natural da Humanidade.
O Parque Nacional argentino foi criado em 1934 e o Parque Nacional brasileiro em 1939, com o propósito de administrar e proteger o manancial de água que representa esta catarata e o conjunto do meio ambiente ao seu redor. Os parques, tanto brasileiro como argentino, passaram a ser considerados Património da Humanidade em 1984 e 1986, respectivamente.
Historicamente, o primeiro europeu a achar as Cataratas do Iguaçu foi o espanhol, Álvar Núñez Cabeza de Vaca, no ano de 1542.
A área das Cataratas têm cerca de 275 quedas de água, com uma altura superior a 70 metros ao longo de 2,7 km do Rio Iguaçu. A Garganta do Diabo principia em forma de «U» invertido com 150 metros de largura e 80 metros de altura. A Garganta do Diabo é a maior, a mais majestosa e a mais impressionante de todas. O desfiladeiro dividido pela linha de fronteira entre o Brasil e a Argentina. A maioria das quedas de água ficam em território argentino, mas de ambos lados os panoramos são fabulosos.
O termo Iguaçu na língua guarani, deriva de y (água», «rio») e guasu ou guaçu («grande»), significa literalmente «água grande», ou seja, rio de «grandes águas». Em espanhol, adoptou-se oficialmente a grafia Iguazú. Porém, etimologicamente é errado escrever Iguazú com a consoante "z", devendo antes ser escrito Iguaçu ou Iguasú. (Ref.: Padre António Guash, Dicionário de Castelhano-Guaraní e Guaraní-Castelhano, Assunção, Paraguai, 1978, pág. 518).
Uma linda lenda tupi-guarani explica o surgimento das Cataratas do Iguaçu. «Há muitos anos atrás, o Rio Iguaçu corria livre, sem corredeiras e nem cataratas. Nas suas margens habitavam índios caingangues, que acreditavam que o grande pajé M’Boy era o deus-serpente, filho de Tupã. Ignobi, cacique da tribo, tinha uma filha chamada Naipí, que iria ser consagrada ao culto do deus M’Boy, divindade com a forma de grande serpente. Tarobá, jovem guerreiro da tribo enamora-se de Naipi e no dia da consagração da jovem, fogem para o rio que os chama, Tarobá, Naipí, vem comigo! Ambos desceram o rio numa canoa. M’Boy, furioso com os fugitivos, na forma de uma grande serpente, penetrou na terra e retorceu-se, provocou desmoronamentos que foram caindo sobre o rio, formando os abismos das cataratas. Envolvidos pelas águas, caíram de grande altura. Tarobá transformou-se numa palmeira à beira do abismo, e Naipí, em uma pedra junto da grande cachoeira, constantemente açoitada pela força das águas. Vigiados por M’Boy, o deus-serpente, permanecem ali, Tarobá condenado a contemplar eternamente sua amada sem poder tocá-la».
A determinadas horas do dia, a visão celestial é deslumbrante com o aparecimento do colorido e diversificado jogo de cores «arco-irís» que aparece na sua forma mais completa.
Wikipédia/Geografia do Brasil/Turismo de São Paulo/JDACT
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