A influência do cineasta sueco Ingmar Bergman no romance contemporâneo português será um dos tópicos do curso que vai ser ministrado no Centro de Língua Portuguesa da Universidade de Estocolmo, Suécia, pelo investigador João Ribeirete.
As obras do realizador de Morangos Silvestres estrearam em Portugal ainda durante a ditadura do Estado Novo e acompanharam o «grande passo» do país para a democracia em Abril de 1974, lê-se na apresentação do curso, que está organizado em cinco sessões a decorrerem até Abril.
A primeira parte do curso tratará principalmente do «papel da censura portuguesa na recepção dos primeiros vinte filmes de Ingmar Bergman em Portugal». O investigador português abordará, nomeadamente, a ligação de Bergman ao nascimento do discurso crítico especializado sobre os filmes em Portugal. A segunda parte do curso «abordará autores portugueses específicos (como Vergílio Ferreira, Nuno Bragança e Maria Velho da Costa) que citam e incorporam os filmes de Bergman nos seus romances».
Bibi Andersson em Morangos Silvestres
A influência da cinematografia de Ingmar Bergman sobre o romance português dos anos 60 e 70 do século XX é um projecto da autoria de João Ribeirete.
João Ribeirete/IC/JDACT
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