terça-feira, 2 de março de 2010

Chopin: O bicentenário do nascimento


Ontem, dia 1 de Março, comemorou-se o bicentenário do nascimento de Fréderic Chopin (1810-1849). Filho de mãe polonesa e pai francês nasceu na povoação de Zelazowa Wola, junto a Varsóvia. Emigrou para França em 1830, onde residiu até à sua morte, aos 39 anos de idade. No ano de 1838 uniu-se à escritora Aurore Dupin (com o pseudónimo de George Sand)  mas romperam o seu relacionamento em 1847. Toda a obra de Chopin envolve o piano e fez uma revolução na música tradicional para piano, criando uma nova arte do teclado. Foi um génio de enlevo musical a nível mundial e a sua música conquista as mais distintas audiências. Segundo a literatura, manteve formas de dança popular como a mazurca polonesa e a valsa, sendo o primeiro compositor a escrever baladas como peças individuais.
A música de Chopin possui um tom romântico cheio de melancolia, quiçá, com alguma tristeza. Os ritmos e as harmonias «fogem da norma» existente na época, elevando a sua poesia a um encanto e a um «sabor» que os eruditos classificam de elegância num dos mais emblemáticos músicos do romantismo.
Para assinalar esta efeméride, a Orquestra Metropolitana de Lisboa concebeu o projecto Festival Chopin (em parceria com o Teatro Municipal de S. Luis) que irá decorrer entre os dias 16 e 19 de Junho.
Da sua vasta obra destacam-se as baladas, os prelúdios, as fantasias, as mazurcas, os nocturnos e os variados concertos para piano. Devemos escutar o Estudo Revolucionário (op. 10, nº 12), a Valsa Minuto (op. 64, nº 1) e o terceiro movimento da sonata Marcha Fúnebre, de entre outras obras.
JDACT 

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