Vista geral do monte de Santa Marta. Edifício e Mosteiro da Magdalena
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A uma pequena distância do Sameiro, 3 km de delicioso percurso rasgado entre magnífico arvoredo, encontra-se a Falperra. Este lugar é uma portela, ou passagem, entre o monte Sameiro e o de Santa Marta, por onde corria a velha estrada romana, que ia de Braga a Guimarães. O topónimo recorda-nos um «lugar povoado de salteadores». Com efeito, noutros tempos, o seu isolamento era propício à aparição de ladrões, que ali faziam frequentes emboscadas.
«Falperra, altura de onde os olhos do corpo correm os horizontes da terra, chamados pela Beleza do Espaço, e os da alma se despedem até os confins dos céus...».
Capela de Santa Marta da fonte do Leão
Cortesia de aaacarmelitas
Outrora, os beneditinos tiveram neste lugar um cenóbio. No princípio do século XIX foi o mesmo transformado em convento de franciscanos, por frei António de Jesus, do convento de Vinhais. Depois da expulsão das ordens religiosas, foi vendido à Irmandade de Santa Maria Madalena, a quem pertence ainda hoje. Antes de ser transformado em hotel foi pertença dos beneditinos (enquanto não se instalaram em Singeverga) e Seminário Missionário Carmelita.
Todos os anos, a 29 de Julho, realiza-se aqui uma das típicas romarias do Minho, em homenagem a Santa Marta, cuja capela se divisa do hotel, ao fundo de uma ampla e fresca alameda muito arborizada. Esta capela é conhecida popularmente como a de Santa Marta do Leão, por causa de uma antiga fonte situada nas proximidades, onde se vê a escultura de um leão em granito.
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A capela foi reconstruída em 1917. O retábulo do altar pertencia ao antigo convento dos Remédios, que se situava onde está implantado o centro comercial de Santa Cruz, em Braga.
O retábulo e a imagem de Santa Marta do Leão
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Cortesia de Caminhos Romanos/JDACT