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Apresentado esta semana ao público, o Plano Estratégico de Cascais face às Alterações Climáticas (PECAC) marcou a iniciativa autárquica sobre o que pode ser feito para atenuar os efeitos das alterações climáticas, tanto ao nível da mitigação, como da adaptação.
A equipa de investigação do CCIAM – Climate Change Impacts, Adaptation and Mitigation, que elaborou as projecções de cenários (com a promoção da Agenda Cascais 21) prevê que, por exemplo, os impactes das alterações climáticas levem a uma redução de mais de 50 por cento do areal no concelho de Cascais, no final do século. Os casos extremos são a praia do Tamariz e da Conceição/Duquesa, com mais de 80 por cento de redução, no cenário mais pessimista.
Filipe Duarte Santos, o líder da equipa do CCIAM, explicou ao Ambiente Online quais as vantagens e as maiores dificuldades de elaborar um documento deste tipo. O PECAC traça um estudo aprofundado, a partir de quatro cenários projectados, sobre os impactes esperados na biodiversidade, recursos hídricos, pescas, agricultura, saúde humana, turismo e energia de Cascais, além das consequências nas regiões costeiras, num horizonte de 100 anos. O professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acredita que a estratégia municipal de acção pode ser uma mais-valia na mobilização da população.
Cortesia do ambienteonline
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