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A giesta (Cytisus striatus) é uma planta arbustiva com 1 a 3 metros de altura, com ramos abundantes, estriados e flexíveis. Folhas constituídas por três folículos que aparecem na base dos ramos e caiem rapidamente. Flores solitárias nas axilas das folhas, com cálice em forma de campânula, cinco pétalas, amarelas, de grande tamanho. O fruto é uma vagem completamente coberta de pelos acinzentados e arredondada, com até 3,5 cm de comprimento.
Cortesia de L. Lopes
É nativa de Portugal e considerada daninha ou invasiva em muitas regiões. Os ramos são tradicionalmente utilizados para a manufactura de vassouras. Na língua inglesa as plantas do género Cytisus têm o nome comum «broom» que significa também vassoura. A Cytisus striatus é chamada de Portuguese broom, em referência à sua proveniência.
É comum encontrar quem use giesta para designar o que, talvez mais correctamente, se deveria designar por retama, ou seja, as espécies da mesma família (Fabaceae), mas do género Retama. Na região Norte, é tradição exibir um ramo de giesta no dia 1º de Maio, alegadamente como protecção contra o carrapato (identificado com o demónio ou com o mau-olhado). Por essa razão a planta é também conhecida como maia.
Classificação científica: - Nome Científico: Spartium junceum;
- Sinonímia: Genista juncea;
- Nome Popular: Giesta, vassoura-espanhola, retama;
- Família: Fabaceae;
- Divisão: Angiospermae;
- Origem: Península Ibérica e Ilhas Canárias;
- Ciclo de Vida: Perene
A giesta é um arbusto gracioso, para ser cultivado em jardins de inspiração campestre, contemporâneos ou mediterrâneos. A sua beleza destaca-se com opulência. Apresenta boa capacidade de conter a erosão e melhorar a fertilidade do solo, pois é uma leguminosa. No entanto, uma planta tóxica, que contém poderosos alcalóides (esparteína e citisina), e deve ser mantida fora do alcance de crianças ou animais domésticos. Devido à rusticidade da espécie e facilidade de multiplicação, a giesta pode ser considerada planta invasora em algumas situações. Deve ser cultivada sob sol pleno em solos férteis, bem drenados e irrigados periodicamente. Aprecia solos arenosos e o frio mediterrâneo a subtropical. Adubações anuais na Primavera estimulam um intensa floração. Não tolera o calor excessivo, mas é tolerante a solos salinos e pobres, assim como curtos períodos de seca. Multiplica-se por sementes.
É uma planta xerófita, com folhas adaptadas para reduzir a perda de água por transpiração. Para compensar a redução nas folhas, os ramos também apresentam função fotossintética. As inflorescências terminais são do tipo rácemo, com numerosas flores grandes e perfumadas. As flores amarelas são hermafroditas, pentâmeras, com cálice membranoso e unilabiado e corola papilionácea com estandarte arredondado e apiculado, com alas curvadas. A floração ocorre na primavera e verão. Ocorre ainda uma variedade de flores brancas, rara em cultivo. Os frutos são vagens finas, achatadas, pubescentes e deiscentes, negras quando maduras.
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