sábado, 23 de julho de 2011

Centro de Arte Moderna da FCG: Apresenta retrospectiva de João Penalva. Trabalhos com texto e imagem. «Trata-se de uma obra onde ler e ver são actos fundamentais. Nada do que parece é, nada daquilo que pensamos estar a ver ou a ler é de facto o que temos frente aos olhos»

Cortesia de anniene

CAM apresenta retrospectiva de João Penalva. Trabalhos com texto e imagem. Até ao pf dia 9 de Outubro de 2011.
«João Penalva, um dos mais internacionais artistas portugueses, apresenta no Centro de Arte Moderna, CAM, a sua exposição mais retrospectiva de sempre e a maior realizada, até agora, em Portugal. A mostra vai abranger as múltiplas facetas do seu trabalho, desde a pintura dos anos 90 até às instalações e filmes que criou a partir do final dessa década, ocupando todos os espaços expositivos do CAM, à excepção do piso com a colecção permanente. Serão ainda apresentadas duas obras inéditas. Com curadoria de Isabel Carlos, parte da mostra será exposta na Kunsthallen Brandts, Dinamarca, no próximo ano.
O título, Trabalhos com Texto e Imagem, remete para as referências fundamentais da sua obra:
  • o teatro,
  • o cinema,
  • a narrativa,
  • o texto.
Trata-se de uma obra onde ler e ver são actos fundamentais, e que nos alerta permanentemente para os mecanismos da percepção e da interpretação, desmontando-os e isolando-os. Nada do que parece é, ou melhor, nada daquilo que pensamos estar a ver ou a ler é de facto o que temos frente aos olhos.


Cortesia de fcg

A tradução e o recurso a várias línguas, do esperanto ao russo, passando pelo japonês, o português e o inglês, são outros elementos fundamentais na sua obra, a que não será alheio o facto de viver há mais de quarenta anos em Londres.
Bailarino, pintor, actor, escritor, tradutor, gráfico, curador, cineasta, fotógrafo – João Penalva circula por todos estes papéis, e, por extensão, movimenta-se entre o universo da escrita e o universo das imagens criando um lugar único e simultaneamente universal. É esse lugar único que esta exposição pretende mostrar. Curadoria, Isabel Carlos». In Fundação Calouste Gulbenkian.

Cortesia da FCGulbenkian/JDACT