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«O monte Saint-Michel, é uma pequena ilha rochoso na embocadura do rio Couesnon, no departamento da Mancha, na França, onde foi construído um santuário em homenagem ao arcanjo São Miguel. O seu nome antigo é «Mons Sancti Michaeli in periculo mari». Este mosteiro, fortificado no século XIII, integra um conjunto com mais três cidades cujas fortificações e desenvolvimento são notáveis:
- Aigues-Mortes (1270-1276), ponto de reunião dos Cruzados rumo à Terra Santa,
- Carcassone, célebre por suas defesas,
- Avignon, sede alternativa da Cristandade (1309-1377).
Estas cidades fortificadas, denominadas "bastides" marcavam a fronteira dos reinos ao final da Idade Média, servindo como elementos de defesa e dando ao povo novas oportunidades sociais. Foram construídas mais de 300 só na França entre os anos de 1220 e 1350.
Recordo o caso da vila de Nisa, no Alto Alentejo.
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Além das "bastides", foram projectadas e construídas em toda a Europa, de Portugal à Polônia, e nomeadamente no sudoeste da França, entre 1136 e 1270, numerosas "villeneuves" (cidades novas), que muito contribuíram para o nascimento e consolidação de uma classe social burguesa.
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A arquitectura prodigiosa do monte Saint-Michel e sua baía constituem o ponto turístico mais frequentado da Normandia e um dos primeiros da França, com cerca de 3 200 000 visitantes por ano. Uma estátua de São Miguel colocada no topo da igreja-abadia culmina a 170 metros de altura. Diversos prédios e habitações do sítio são, a título individual, classificados como monumentos históricos (a igreja paroquial desde 1909, por exemplo) ou inscritos no inventário suplementar de monumentos históricos.
A história da Abadia do monte Saint-Michel remonta, crê-se, ao ano 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou construir no monte Tombe um santuário em honra a São Miguel Arcanjo. No século X os monges beneditinos instalaram-se na abadia e uma pequena vila foi-se formando aos seus pés. Durante a Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra, o Monte Saint-Michel foi uma fortaleza inexpugnável, resistindo a todas as tentativas inglesas de tomá-la e constituindo-se, assim, em símbolo da identidade nacional francesa. Após a dissolução das ordens religiosas ditadas pela Revolução Francesa de 1789 até 1863 o Monte foi utilizado como prisão. Declarado monumento histórico em 1987, o sítio figura desde 1979 na lista do Património Mundial da UNESCO.
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O monte era ligado ao continente através de um istmo natural que era coberto pelas marés altas. Ao longo dos séculos a planície alagável em torno foi sendo drenada para criação de pastagens, reduzindo a distância do rochedo à terra, e o rio Cousenon foi canalizado, diminuindo seu aporte de água e acelerando o assoreamento da baía. Em 1879 o istmo foi reforçado e tornou-se uma passagem seca perene. Em 2006 o governo francês anunciou um projecto para tornar novamente o monte uma ilha com a construção de barragens, devendo ser completado em 2012». In Wikipedia e Tutismo da Normamdia.
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