quinta-feira, 30 de junho de 2022

Poesia. Trago Alentejo na Voz. «Ai, ventos na madrugada, que me transcendem demais, amigos, amigos, papoilas no trigo»

Cortesia de wikipedia e jdact

Trago Alentejo na voz

Do cantar da minha gente
Ai, rios de todos nós
Que te perdes na corrente
Ai, rios de todos nós
Que te perdes na corrente

Ai, planícies sonhadas

Ai, sentir de olivais

Ai, ventos na madrugada
Que me transcendem demais
Ai, ventos na madrugada
Que me transcendem demais

Amigos, amigos, papoilas no trigo

Só lá eu as tenho
E de braço dado contigo a meu lado
É de lá que eu venho

E de braço dado, cantando ao amor
Guardamos o gado, papoilas em flor
Que o vento, num brado, refresca o calor

E de braço dado, contigo a meu lado

Cantamos, amor

Ai, rebanhos de saudades
Que deixei naqueles montes
Ai, pastores de ansiedades
Bebendo a água nas fontes

Ai, pastores de ansiedades
Bebendo a água nas fontes

Ai, sede das tardes quentes
Ai, lembrança que me alcança
Ai, terra prenhe de gente
Nos olhos de uma criança

Ai, terra prenhe de gente

Nos olhos de uma criança

Amigos, amigos

Papoilas no trigo, só lá eu as tenho
E de braço dado, contigo a meu lado
É de lá que eu venho
E de braço dado, cantando ao amor

Guardamos o gado, papoilas em flor
Que o vento num brado, refresca o calor
E de braço dado, contigo a meu lado
Cantamos, amor
E de braço dado, cantando ao amor


Guardamos o gado, papoilas em florQue o vento, num brado, refresca o calor

E de braço dado, contigo a meu lado
Cantamos, amor»

https://youtu.be/2eE-OlTMTtE

Cortesia de Wikipedia/Musixmatch/JDACT

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