sexta-feira, 24 de setembro de 2010

João Botelho: «Filme do Desassossego». «Serei sempre da Rua dos Douradores, como a humanidade inteira». Estreia a 29 de Setembro no CCB

Cortesia de CCB

ESTREIA NACIONAL, FILME DO DESASSOSSEGO
«Lisboa, hoje. Um quarto de uma casa na Rua dos Douradores. Um homem inventa sonhos e estabelece teorias sobre eles. A própria matéria dos sonhos torna-se física, palpável, visível.
O próprio texto torna-se matéria na sua sonoridade musical. E, diante dos nossos olhos, essa música sentida nos ouvidos, no cérebro e no coração, espalha-se pela rua onde vive, pela cidade que ele ama acima de tudo e pelo mundo inteiro. Filme desassossegado sobre fragmentos de um livro infinito e armadilhado, de uma fulgurância quase demente mas de genial claridade. O momento solar de criação de Fernando Pessoa. A solidão absoluta e perfeita do EU, sideral e sem remédio. Deus sou eu!, também escreveu Bernardo Soares». In CCB. Adaptação do  Livro do Desassossego de Bernardo Soares/Fernando Pessoa.

Uma das obras mais arriscadas da filmografia de João Botelho. A estreia está marcada para o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, CCB, no pf dia 29 de Setembro às 21h 30min.
Obra central da literatura portuguesa surge no cinema, dando «corpo» a Bernardo Soares o quase-heterónimo que Fernando Pessoa criou para «espelhar» a sua vida diária em Lisboa.
 
«Qualquer um de nós pode fazer um Livro do Desassossego: o Pessoa permitiu isso, é um puzzle sem fim nem solução. E isso é muito agradável no cinema». In João Botelho, Ípsilon, Jornal Público.
 
Cortesia de umfernandopessoa/Ípsilon
 
Cortesia do CCB/Ípsilon/Jornal Público/JDACT