Aquele Continente Encantado nos Céus, Terra de Eterno Mistério! Gostaria de ver aquela terra além do Pólo (Norte). Aquela área além do Pólo é o Centro do Grande Desconhecido! In Richard Byrd
A Descoberta do almirante Byrd
«(…) A bússola devia ser giroscópica não somente no plano horizontal, mas
também no plano vertical (depois que se penetrasse na abertura polar). Deverá
haver uma orientação positiva para a frente, que não possa ser posta em dúvida.
Todos sabem que uma bússola giroscópica horizontal, como as usadas actualmente,
faz com que o avião ganhe continuamente em elevação, enquanto progride, e a Terra
se curva para baixo. De acordo com a nossa teoria, de uma depressão polar,
quando o avião entrar nesta, a bússola giroscópica deverá indicar um ganho em
elevação muito maior devido à Terra se curvar para dentro no Pólo Norte. Então,
se o avião continua num curso para norte, o ganho em altitude continuará cada
vez mais à proporção que o avião siga, e se tentar manter a mesma altitude, se
curvará para dentro do interior oco da terra.
As declarações seguintes de
Giannini, em resposta à carta de alguém que leu a seu respeito, na revista
Fiying Saucers, de Palmer, são muito interessantes: O escritório em Nova York, das Pesquisas Navais dos EUA, concedeu
permissão ao autor para transmitir, pelo rádio, uma mensagem de boa viagem ao
Contra-Almirante Richard Everlyn Byrd, da Marinha dos EUA, na sua base ártica,
em Fevereiro de 1947. Naquele tempo, o falecido Almirante Byrd anunciou pela
imprensa que gostaria de ver a terra
além do Pólo. Aquela terra
além do Pólo é o centro do grande desconhecido. Depois disto, o Almirante Byrd e uma força
naval executaram um voo de sete horas, sobre 2.730 quilómetros de terras, que
se estendiam além do Pólo Norte, o teórico fim da Terra. Em Janeiro de 1947, antes do voo, este autor foi capaz
de vender uma série de artigos de jornal para um sindicato nacional de
notícias, somente por ter assegurado ao director do sindicato que Byrd iria, de
facto, além do imaginário ponto do Pólo Norte. Como resultado do conhecimento
prévio do autor da então comumente desconhecida terra que se estendia além dos
pontos dos Pólos, e depois que os artigos do sindicato foram cedidos à
imprensa, o autor foi objecto de investigações pelo escritório da Inteligência
Naval dos EUA. Aquela investigação foi devida ao facto da confirmação
definitiva de Byrd, das teorias revolucionárias do autor. Mais tarde, em Março
de 1958, o autor fez uma palestra, pelo rádio em Missouri, explicando a
importância da descoberta da terra além do imaginário ponto do Pólo Norte, da teoria
arcaica.
[…]
Às observações acima, de uma
concentração de discos voadores no Ártico, correspondem observações similares
de Jarrold e Bender, de uma concentração na Antártica, onde é admitido por
especialistas em discos voadores haver uma base, de onde são vistos subir e
retornar. Entretanto, de acordo com a teoria deste livro, o que ocorre
realmente no Ártico e Antártica é que os discos voadores emergem e tornam a
entrar nas aberturas polares, que levam ao interior da Terra, seu verdadeiro
lugar de origem. Aime Michel, na sua teoria da linha recta provou
que a maioria dos voos dos discos voadores é realizada na direcção norte-sul, o
que é exactamente o que deveria acontecer se as suas origens fossem polares,
das aberturas norte e sul. Em Fevereiro de 1947, quase na mesma ocasião em que
o Almirante Byrd fez a sua grande descoberta de terra além do Pólo Norte, foi
feita outra constatação no continente Antártico, o do Oásis de Bunger. Esta
descoberta foi feita pelo Capitão-de-Corveta David Bunger, que estava pilotando
um dos seis grandes aviões de transporte usados pelo Almirante Byrd, para a
operação Highjump, da
Marinha dos EUA (1946/47).
Bunger estava voando terra
adentro, da Barreira de Gelo de Shackleton, perto da Costa da Rainha Mary, na
Terra de Wilkes. Ele e sua equipa estavam a cerca de seis quilómetros da linha
da costa, onde ficava o mar aberto. A terra que Bunger descobriu era livre de
gelo. Os lagos eram de muitas cores diferentes, variando do vermelho
ferruginoso ao verde e azul escuros. Cada um dos lagos tinha mais de 5 quilómetros
de comprimento. A água era mais quente do que a do oceano, como Bunger
descobriu aterrando com seu hidroavião num dos lagos. Cada lago tinha uma praia
de declive suave». In Raymond Bernard, A Terra Oca, 2008, Editorial Minerva, 2008, ISBN
978-972-591-725-1.
Cortesia de EMinerva/JDACT
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