«Hoje, ao tomar de vez a decisão de ser Eu, de
viver à altura do meu mister, e, por isso, de desprezar a ideia do reclame, e
plebeia sociabilizacão de mim, do Interseccionismo, reentrei de vez, de volta
da minha viagem de impressões pelos outros, na posse plena do meu Génio e na
divina consciência da minha Missão. Hoje só me quero tal qual meu carácter nato
quer que eu seja; e meu Génio, com ele nascido, me impõe que eu não deixe de
ser. Atitude por atitude, melhor a mais nobre, a mais alta e a mais calma. Pose
por pose, a pose de ser o que sou. Nada de desafios à plebe, nada de girândolas
para o riso ou a raiva dos inferiores. A superioridade não se mascara de
palhaço; é de renúncia e de silêncio que se veste. O último rasto de influência
dos outros no meu carácter cessou com isto. Reconheci — ao sentir que podia e
ia dominar o desejo intenso e infantil de lançar o Interseccionismo, a
tranquila posse de mim. Um raio hoje deslumbrou-me de lucidez. Nasci».