quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Poesia. Coimbra. Fado. «A criança nova que habita onde vivo dá-me uma mão a mim e a outra a tudo o que existe e assim vamos os três pelo caminho que houver, saltando, cantando ‘Basta’ e rindo e gozando o nosso segredo comum de ‘Acordar’»

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Contos Velhinhos
Contos velhinhos de amor
numa noite branca e fria
tantos tenho para contar!
São pétalas duma flor
desfolhadas ao luar.

Contos velhinhos os meus
são contos iguais a tantos
que tantos já nos contaram!...
são saudades de um adeus
de sonhos que já passaram.

Contos velhinhos os meus
são contos iguais a tantos
que tantos já nos contaram.

Poema do Cancioneiro, música de Ângelo Vieira Araújo


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