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Cronologia
1720
João Frederico Ludovice é nomeado mestre-de-obras do Mosteiro, por João V.
1755, 1 Novembro
O terramoto causou vários danos, designadamente a destruição do zimbório;
1759, 6 Agosto
Nas Memórias Paroquiais, assinadas por Francisco José Matos, é referido que
a igreja tem o altar-mor, quatro capelas no cruzeiro, dedicadas a São Teotónio,
Nossa Senhora da Conceição (Evangelho) e Santo António e Santo Agostinho
(Epístola); na nave, as capelas de Santa Úrsula, Santa Catarina, São Tiago e
Santa Bárbara, a do Santíssimo, onde está a imagem de Nossa Senhora das
Necessidades, surgindo, no lado da Epístola, as de São Miguel, São José, Nossa
Senhora do Pilar, Nossa Senhora da Pureza e Senhor Jesus; tem três irmandades,
a do Santíssimo, com quatro capelães que recebem 45$000, a das Almas com 2
capelães, tendo 45$000 cada um, e a de Nossa Senhora das Necessidades, muito
pobre; o pároco é o prior do Mosteiro, com 200$000 de renda; tem três
capelães beneficiados, cada um com 40$000; o padroeiro do Mosteiro é o rei.
1764, 9 Julho
O prior do Mosteiro pede ao mestre pedreiro António Victorino Freitas que
remova o entulho que ficara da obra do muro da clausura, que confina com a
Travessa da Verónica. 20 Julho,
Mateus Vicente Oliveira verifica se o muro ficou bem construído, conforme ordem
do Senado, por se encontrar a cair para a Travessa.
1773 - 1792
A Patriarcal é instalada em São Vicente de Fora devido às obras na Sé, onde
se manteve 20 anos; os religiosos foram então para Mafra; séc. 18, final, execução do presépio por Joaquim José
Barros.
1796
Restauro das pinturas do tecto da portaria por Manuel Costa.
1834
Na sequência da expulsão das ordens religiosas, a zona conventual é
transformada em paço episcopal; séc.
19, instalação do Panteão da Casa de Bragança no antigo refeitório
dos monges, por ordem de Fernando de Saxe-Coburgo; obras de restauro por
José Maria Nepomuceno.
1895
Obras de restauro (reconstrução do zimbório).
1903, 27 Fevereiro
São transferidos para o edifício do Seminário Pequeno bancadas e quadros
provenientes do Mosteiro de Santa Clara de Santarém; séc. 20, década de 40, o Liceu Gil Vicente ocupou parte das
antigas dependências conventuais.
1952
Adaptação da antiga sala do Capítulo a Panteão dos Patriarcas 1995, projecto de arquitectura
paisagista do pátio de entrada (das Laranjeiras) e posterior execução.
1992, 1 Junho
O imóvel é afecto ao Instituto Português do Património Arquitectónico, pelo
Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126.
1999, 26 Março
Elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN.
2006, 22 Agosto
Parecer da DRCLisboa para definição de Zona Especial de Protecção conjunta
do castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e
imóveis classificados na sua área envolvente.
2007, 20 Dezembro
O imóvel é afecto à Direção Regional da Cultura de Lisboa e Vale do Tejo,
pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª série, n.º 245.
2009, 24 Agosto
O imóvel é afecto à Direção Regional da Cultura de Lisboa e Vale do Tejo,
Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163.
2011, 10 Outubro
O Conselho Nacional de Cultura propõe o arquivamento de definição de Zona
Especial de Protecção; 18 Outubro,
Despacho do diretor do IGESPAR a concordar com o parecer e a pedir novas
definições de Zona Especial de Protecção». In Teresa Vale e Carlos Gomes, Igreja
e Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa, Revista Monumentos, 1994.
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