quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Fortaleza de Penha Garcia. Beira Interior. «No século XVI, com a integração das ordens militares à Coroa, voltou novamente à posse régia. Encontra-se retratado por Duarte de Armas, Livro das Fortalezas, c. 1509, tendo a vila recebido Foral Novo passado por Manuel I (1495-1521) em Santarém, a 1 de Junho de 1510»

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«O castelo situa-se na encosta sul da Serra de Penha Garcia, sobranceiro ao Rio Ponsul, onde existe também uma barragem, oásis de frescura nas tardes quentes de verão. Conquistada pelo rei de Portugal em 1220, a localidade de Penha Garcia foi sede de concelho até ao século XIX. O que hoje temos à vista nas ruínas do seu castelo é digno de visita e ainda evidencia a importância da terra ao longo dos séculos. Perto de Penha Garcia situam-se as aldeias históricas do Monsanto e Idanha-a-Velha, ambas com castelos dignos de visita.
A construção do castelo de Penha Garcia deve-se a Sancho I, embora existam vestígios que remontam ao período romano e outros muito anteriores. Do período pré-histórico há conhecimento de vários testemunhos tais como castros, antas e diversos utensílios. Em 1256, o rei Afonso III concede foral a Penha Garcia. Nos princípios do século XIV a vila é doada aos Templários. Destes passa para a Ordem de Cristo e no século XVI volta à posse do rei. Na Igreja Matriz, reconstruída recentemente, existem vestígios da anterior igreja que em 1515 já aparecia em desenhos da época. No seu interior uma raríssima imagem gótica, em pedra de Ançã, da Senhora do Leite, com uma inscrição que a permite datar: 1469


No século XVI, com a integração das ordens militares à Coroa, voltou novamente à posse régia. Encontra-se retratado por Duarte de Armas, Livro das Fortalezas, c. 1509, tendo a vila recebido Foral Novo passado por Manuel I (1495-1521) em Santarém, a 1 de Junho de 1510.


O rio Ponsul, depois de atravessar a crista quartzítica em Penha Garcia, concentra ouro nos seus depósitos aluvionares. As explorações, a céu-aberto, de ouro, provavelmente romanas e medievais, têm, ainda hoje, vestígios bem patentes na região das Termas de Monfortinho, nos depósitos aluvionares cascalhentos. Na passagem pelo apertado vale escavado nos duros quartzitos, o rio permitiu a utilização da energia hidráulica nas muitas azenhas, que, neste momento, estão quase todas recuperadas. Recentemente, o estreito vale do rio Ponsul, de vertentes rochosas, permitiu a a instalação estratégica da barragem de Penha Garcia, cuja albufeira permite abastecer de água toda a região envolvente». In Wikipédia.


Cortesia de Wikipédia/JDACT