«… podem ser a causa de muitos e grandes erros, se com elas não tivermos
muita precaução. Acrescente-se que são formadas de acordo com o arbítrio e a
compreensão do vulgo, de modo que não são senão sinais das coisas como se acham
na imaginação, mas não como estão no intelecto. O que claramente se vê pelo
facto de que a todas as coisas que estão só no intelecto e não na imaginação
puseram muitas vezes nomes negativos, como sejam, incorpóreo, infinito, etc., e
também muitas coisas que são realmente afirmativas exprimem negativamente, e
vice-versa, como são incriado, independente, infinito, imortal, etc., porque,
sem dúvida, muito mais facilmente imaginamos o contrário disso, motivo pelo
qual ocorreram antes aos primeiros homens e usaram nomes positivos».
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