quinta-feira, 18 de junho de 2015

O Mar não Precisa de Poetas. Jaime Sampaio. «Poesia: o sonoro silêncio das palavras. … E a chuva cai, severa e dura. É a chuva a cair, sem literatura»

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«Ao que vos parecer verso chamai verso, e ao resto chamai prosa». In Irene Lisboa

«O poema germina quando beijamos a palavra certa. Mas nem sempre a poesia chega ao papel, florescendo às vezes na praça pública, sem grande respeito pelas literaturas».

«Para quem sabe ouvir, o silêncio é um som como outro qualquer. Para quem não sabe, o silêncio é a coisa mais triste que pode acontecer a uma pessoa».

«Poesia: o sonoro silêncio das palavras».

«… E a chuva cai, severa e dura. É a chuva a cair, sem literatura».


«Esparramado numa cadeira de lona, na chamada varanda da tia Julieta, Heliodoro escuta o pulsar dos astros. A varanda dá generosamente para o mar e a tia Julieta morreu há muitos anos».

«Chuvada caindo de um céu sem nuvens, a poesia acontece quando menos se espera, desafiando as regras da meteorologia».

In Jaime S. Sampaio, O Mar não Precisa de Poetas, Hugin Editores, Lisboa, 1998, ISBN 972-831-058-7.

Cortesia de Hugin/JDACT