quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Jazz. Rosemary Clooney. «Se não tivesse havido em todos os tempos uma maioria de homens/mulheres para fazer depender o seu orgulho, o seu dever, a sua virtude da disciplina do seu espírito, da sua “razão”, dos amigos do ‘bom senso’, para se sentirem feridos e humilhados pela menor fantasia…»

Cortesia de wikipedia


«Se não tivesse havido em todos os tempos uma maioria de homens/mulheres para fazer depender o seu orgulho, o seu dever, a sua virtude da disciplina do seu espírito, da sua “razão”, dos amigos do ‘bom senso’, para se sentirem feridos e humilhados pela menor fantasia, o menor excesso da imaginação, a humanidade já teria naufragado há muito tempo. A loucura, o seu pior perigo, não deixou nunca, com efeito, de planar por cima dela, a loucura prestes a estalar... quer dizer a irrupção da lei do bom prazer em matéria de sentimento de sensações visuais ou auditivas, o direito de gozar com o jorro do espírito e de considerar como um prazer a irrisão humana. Não são a verdade, a certeza que estão nos antípodas do mundo dos insensatos; é a crença obrigatória e geral, é a exclusão do bom prazer no ajuizar. O maior trabalho dos homens/mulheres foi até agora concordar sobre uma quantidade de coisas, e fazer uma ‘lei desse acordo,...’ quer essas coisas fossem verdadeiras ou falsas. Foi a disciplina do espírito que preservou a humanidade,... mas os instintos que a combatem são ainda tão poderosos que em suma só se pode falar com pouca confiança no futuro da humanidade».



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