terça-feira, 6 de agosto de 2013

Jazz. John Zorn. «Amigos, gostaria que soubésseis a Verdade e a dissésseis! Não como cansados Césares fugitivos: amanhã vem farinha! Mas como Lenine: amanhã à noitinha estamos perdidos, se não... Irmãos, com esta questão quero logo começar: da nossa difícil situação não há que escapar. Amigos, uma forte confissão e um forte se não!»

Cortesia de wikipedia


«A fraqueza crónica de um sistema democrático de governo, em oposição à ocasional, parece ser proporcional ao grau da sua democratização. Os mais poderosos e estáveis estados democráticos são aqueles onde os princípios da democracia foram menos lógica e consistentemente aplicados. Assim, um parlamento eleito segundo um sistema de representação proporcional é um parlamento verdadeiramente democrático. Mas é também, na mairoria dos casos, um instrumento não de governo mas de anarquia. A representação proporcional garante que todos os sectores da opinião estarão representados na assembleia. É o ideal da democracia cumprido. Infelizmente, a multiplicação de pequenos grupos dentro do parlamento torna impossível a formação de um governo estável e forte. Nas assembleias proporcionalmente eleitas os governos têm geralmente de confiar numa maioria compósita. Têm de comprar o apoio de pequenos grupos com uma distribuição de favores mais ou menos corrupta, e como nunca conseguem dar o suficiente ficam sujeitos a ser derrotados em qualquer altura. A representação proporcional em Itália conduziu ao fascismo através da anarquia». In Aldous Huxley.


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