terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

BNP. Portugal Luz e Sombra. O País depois de Orlando Ribeiro. «Durante quase cinco décadas fixou, pela imagem, o solo e as construções que nos rodeiam. Em 1985, quando arruma a sua câmara fotográfica, Portugal já entrara num processo de mudança que se tornava cada vez mais célere»


Cortesia da bnp

Lançamento. Conferência. Dia 23 de Fevereiro de 2012, às 15h00. Auditório BNP.

«A encerrar as comemorações do Centenário de Orlando Ribeiro (1911-1997), é lançado o livro Portugal Luz e Sombra, O País depois de Orlando Ribeiro, de Duarte Belo, numa edição de Temas e Debates/Círculo de Leitores, apoiada pela BNP, o Turismo de Portugal e a Fundação INATEL.
Neste livro, Duarte Belo transporta-nos a cerca de 140 lugares do Portugal fotografado por Orlando Ribeiro contrapondo, a décadas de distância, imagens actuais dos mesmos locais e tomadas de vista, resultado de um trabalho de campo em que viajou pelo território nacional mais de 6 000 km. Uma visão diacrónica do Portugal contemporâneo, a revelação de transformações e permanências, de traços de uma evolução com múltiplas leituras. Ver mais informação sobre a obra.
A sessão conta com a participação de um painel diversificado de oradores, reflectindo diferentes perspectivas que a obra lhes suscita: Gonçalo Ribeiro Teles, Jorge Gaspar, Suzanne Daveau, Aurora Carapinha e Álvaro Domingues.
  • “Orlando Ribeiro fotografou exaustivamente o território português a partir de 1937. Durante quase cinco décadas fixou, pela imagem, o solo e as construções que nos rodeiam. Em 1985, quando arruma a sua câmara fotográfica, Portugal já entrara num processo de mudança que se tornava cada vez mais célere. Em 2011 voltámos a uma grande viagem que fora iniciada em “Portugal –– O Sabor da Terra” e continuada em “Portugal Património”. Seleccionámos um conjunto de fotografias do grande mestre da geografia e regressámos aos mesmos exactos locais das suas tomadas de vista. O que encontrámos não foram apenas alterações, mais ou menos significativas, de aspectos das paisagens e das arquitecturas, mas um tempo civilizacional diferente. Estas fotografias dão-nos conta, com fascínio e inquietação, do poder avassalador do tempo e das imparáveis construções humanas, na modelação da identidade de um povo”. In Duarte Belo.
In Biblioteca Nacional de Portugal.


Cortesia da BNP/JDACT