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Ameaçam tirar-nos o direito de orientarmos o nosso próprio destino, e está a tornar-se
mais fácil para eles, devido ao desenvolvimento das tecnologias da comunicação,
e do profundo impacto da internet e dos novos métodos de engenharia do
comportamento para manipular o indivíduo, o que poderá converter aquilo que, noutras
épocas da história, não passava de más intenções... numa realidade
perturbadora. Cada nova medida, vista por si só, poderá parecer apenas uma ligeira
aberração, mas todo um conjunto de mudanças, parte de um contínuo, constitui uma
mutação tendente à escravatura total. Por isto é que é tempo de ver os bastidores.
Encontramo-nos numa encruzilhada, e o caminho que tomarmos a partir de aqui
determinará o futuro da humanidade. Temos de acordar para os verdadeiros
objectivos e intenções do Clube Bilderberg e afins, se temos esperança de manter
as liberdades por que lutaram os nossos pais na Segunda Guerra Mundial. Não compete
a Deus livrar-nos da Nova Idade das Trevas que nos arquitectaram, compete-nos a
nós! Quer saiamos deste século enquanto estado marcial global e electrónico, quer
como seres humanos livres, depende dos actos que empreendermos agora. Nunca saberemos
as respostas certas se não conhecermos o contexto mais fundo. E isso que este tenta
proporcionar.
Queda
Mortal
Em Maio
de 1996. eu estava em Toronto a cobrir a reunião anual do Clube Bilderberg, mas
desta vez em casa, na minha pátria adoptada, o Canadá. Era bom estar de volta, e
fui lembrado das muitas razões por que adoro este país. Toronto, com mais de
cinco milhões de pessoas, é o maior centro financeiro do Canadá e a quarta maior
cidade da América do Norte. Apenas Nova Iorque, Chicago e Los Angeles possuem
economias maiores. A Bolsa de Toronto cá está, é a terceira maior na América do
Norte em volume de transacções, nona no mundo em valor de mercado, e tem o primeiro
sistema completamente informatizado da América do Norte. A uma hora de carro de
Toronto estão as grandes concentrações de fábricas de automóveis e criação de cavalos
do país. Eu ia para norte, para o local da Conferência Bilderberg daí a pouco, mas
primeiro queria gozar as ruas da cidade, conhecer novamente as belíssimas vistas
que tantos canadianos têm como dado adquirido. Na baixa, no coração do bairro
financeiro de Toronto, fica a Bay Street, a versão mais pequena que Toronto tem
da Wall Street nova-iorquina. No número 161 da Bav Street fica a Canadá Trust Tower.
Este edifício de 53 pisos e 260 metros é um dos arranha-céus de referência na cidade,
e tem-me fascinado desde a sua construção em 1990, a cargo do famoso arquitecto
espanhol Santiago Calatrava. Esta torre faz parte de um complexo de mais de dois
mil hectares chamado BCE Place, a segunda silhueta mais distinta no horizonte de
Toronto, depois da CN Tower, a qual, 554 metros acima do solo, é a estrutura autónoma
mais alta do mundo. A BCE Place na verdade são vários edifícios ligados por um centro
comercial, mas da perspectiva das silhuetas no horizonte, são a Canadá Trust Tower
e a irmã, Bay Wellington Tower, que roubam a ribalta». In Daniel Estulin, The True Story of the Bilderberg
Group, 2005, O Clube de Bilderberg, 2008, PE-A, Biblioteca das Ideias, ISBN
978-972-1-05966-5.
Cortesia
da PEAmérica/BdasIdeias/JDACT