segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Poesia na noite escura. O que faz falta. Florêncio Neto Carvalho. «Lá longe, ao cair da tarde quando a saudade se esvai ao sol poente como canção dolente de uma mocidade…»

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Lá longe ao cair da tarde
«Lá longe, ao cair da tarde
vejo nuvens d’oiro
que são os teus cabelos
fico mudo ao vê-los
são o meu tesoiro
lá longe ao cair da tarde.

Lá longe, ao cair da tarde
quando a saudade
se esvai ao sol poente
como canção dolente
de uma mocidade
lá longe, ao cair da tarde».
Florêncio Neto de Carvalho, letra e música. 1942

Vento não batas à porta
«Vento não batas à porta
que ela julga que sou eu!
Saudades da mocidade
(Ai) de um amor que já morreu.

Não vás contar tuas mágoas
às pedrinhas do ribeiro;
chorando ao pé de quem chora
(Ai) chora a gente o dia inteiro».
Florêncio Neto de Carvalho, música, 2ª quadra de Florêncio Neto de Carvalho. 1951


Esmeralda verde
«Conheço a esmeralda verde
verde de água marinha;
nenhum verde é como o verde
dos teus olhos Joaninha.

Conheço a esmeralda verde
verde da água marinha.

(Ai) Eu vou rezar à saudade
este meu amor sem fim;
saudades da mocidade
que eu trago dentro de mim.

(Ai) Eu vou rezar à saudade
Este meu amor sem fim».
Florêncio Neto de Carvalho, música e letra. 1952

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