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Lá longe ao cair da tarde
«Lá longe, ao cair da tarde
vejo nuvens d’oiro
que são os teus cabelos
fico mudo ao vê-los
são o meu tesoiro
lá longe ao cair da tarde.
Lá longe, ao cair da tarde
quando a saudade
se esvai ao sol poente
como canção dolente
de uma mocidade
lá longe, ao cair da tarde».
«Lá longe, ao cair da tarde
vejo nuvens d’oiro
que são os teus cabelos
fico mudo ao vê-los
são o meu tesoiro
lá longe ao cair da tarde.
Lá longe, ao cair da tarde
quando a saudade
se esvai ao sol poente
como canção dolente
de uma mocidade
lá longe, ao cair da tarde».
Florêncio Neto de Carvalho, letra e música. 1942
Vento não batas à porta
«Vento não batas à porta
que ela julga que sou eu!
Saudades da mocidade
(Ai) de um amor que já morreu.
Não vás contar tuas mágoas
às pedrinhas do ribeiro;
chorando ao pé de quem chora
(Ai) chora a gente o dia inteiro».
«Vento não batas à porta
que ela julga que sou eu!
Saudades da mocidade
(Ai) de um amor que já morreu.
Não vás contar tuas mágoas
às pedrinhas do ribeiro;
chorando ao pé de quem chora
(Ai) chora a gente o dia inteiro».
Florêncio Neto de Carvalho, música, 2ª quadra de Florêncio Neto de
Carvalho. 1951
Esmeralda verde
«Conheço a esmeralda verde
verde de água marinha;
nenhum verde é como o verde
dos teus olhos Joaninha.
Conheço a esmeralda verde
verde da água marinha.
(Ai) Eu vou rezar à saudade
este meu amor sem fim;
saudades da mocidade
que eu trago dentro de mim.
(Ai) Eu vou rezar à saudade
Este meu amor sem fim».
«Conheço a esmeralda verde
verde de água marinha;
nenhum verde é como o verde
dos teus olhos Joaninha.
Conheço a esmeralda verde
verde da água marinha.
(Ai) Eu vou rezar à saudade
este meu amor sem fim;
saudades da mocidade
que eu trago dentro de mim.
(Ai) Eu vou rezar à saudade
Este meu amor sem fim».
Florêncio Neto de Carvalho, música e letra. 1952
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