Lisboa, Teatro
Camões. Passeio
do Neptuno. Parque
das Nações.
Até ao pf dia 10 de Novembro de 2012. Quinta às 15h00
(dia 8
de Novembro) (escolas); Sexta e Sábado às 21h00 (dias 2, 3, 9 e
10 de Novembro); Domingo às 16h00 (dias 28 de Outubro e 4 de Novembro) (tarde família).
Orquestra: Orquestra
Metropolitana de Lisboa
Companhia: Companhia
Nacional de Bailado, Companhia Rosas
Coreografia: Anne
Teresa De Keersmaeker
«Anne Teresa de Keersmaeker é a ‘Artista Associada’ da cidade de Lisboa
em 2012. Na terceira etapa do percurso da coreógrafa pela capital será
apresentado um programa composto por três obras essenciais do seu reportório:
“Prelúdio à Sesta de um Fauno” de Claude Debussy, “Grosse Fuge” de Beethoven e
“Noite Transfigurada” de Schoenberg. A interpretação fica a cargo da Companhia
Nacional de Bailado e da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Prelúdio à Sesta de um Fauno [2006]
Uma composição de dez minutos, escrita em 1894 e inspirada no poema epónimo de Stéphane Mallarmé, considerado um momento-chave da música moderna. Em 1912, o jovem bailarino Vaslav Nijinski, com 23 anos, cria uma coreografia lendária sobre a obra. A evocação da natureza paradisíaca é singularmente carnal; a música, uma carícia divina. Esta leveza, este recolhimento, esta busca pela suprema precisão na expressão do que é eminentemente inatingível, são também o desafio da coreografia criada por De Keersmaker para três bailarinos. A sua entusiástica distância encarna perfeitamente a elegância do desejo na música de Debussy. A coreografia é precedida de um prelúdio dançado no silêncio, em homenagem a Nijinski. Este momento cita a versão de 1912, conservada sobre a forma de notas lançadas sobre uma partitura estudada por De Keersmaeker e pela sua companhia.
Uma composição de dez minutos, escrita em 1894 e inspirada no poema epónimo de Stéphane Mallarmé, considerado um momento-chave da música moderna. Em 1912, o jovem bailarino Vaslav Nijinski, com 23 anos, cria uma coreografia lendária sobre a obra. A evocação da natureza paradisíaca é singularmente carnal; a música, uma carícia divina. Esta leveza, este recolhimento, esta busca pela suprema precisão na expressão do que é eminentemente inatingível, são também o desafio da coreografia criada por De Keersmaker para três bailarinos. A sua entusiástica distância encarna perfeitamente a elegância do desejo na música de Debussy. A coreografia é precedida de um prelúdio dançado no silêncio, em homenagem a Nijinski. Este momento cita a versão de 1912, conservada sobre a forma de notas lançadas sobre uma partitura estudada por De Keersmaeker e pela sua companhia.
Grosse Fuge [1992]
Criado por Keersmaeker como uma das partes de "Erts", foi retomado mais tarde pela coreógrafa em "Kinok", bem como noutras noites de repertório. Coreografado sobre o último quarteto de cordas composto por Beethoven, representa uma meticulosa tradução coreográfica da composição musical. Beethoven constrói dois temas que depois transforma de maneiras diversas, sendo que os bailarinos acompanham, através dos movimentos, essas transfigurações. A escrita coreográfica é ajustada com precisão à partitura e cada nota e cada passo são coordenados com tal exactidão que produzem uma inédita e fascinante dualidade entre o que se vê e o que se ouve.
Criado por Keersmaeker como uma das partes de "Erts", foi retomado mais tarde pela coreógrafa em "Kinok", bem como noutras noites de repertório. Coreografado sobre o último quarteto de cordas composto por Beethoven, representa uma meticulosa tradução coreográfica da composição musical. Beethoven constrói dois temas que depois transforma de maneiras diversas, sendo que os bailarinos acompanham, através dos movimentos, essas transfigurações. A escrita coreográfica é ajustada com precisão à partitura e cada nota e cada passo são coordenados com tal exactidão que produzem uma inédita e fascinante dualidade entre o que se vê e o que se ouve.
Noite Transfigurada [1995]
Uma série de duetos em que a transição entre cada um deles é concretizada por uma curta sequência em trio. A estrutura da coreografia reflecte a do poema: a primeira parte é um monólogo - a admissão - da mulher; a segunda, inclui a resposta do homem; e, na terceira parte, mulher e homem juntam-se». In Público.
Uma série de duetos em que a transição entre cada um deles é concretizada por uma curta sequência em trio. A estrutura da coreografia reflecte a do poema: a primeira parte é um monólogo - a admissão - da mulher; a segunda, inclui a resposta do homem; e, na terceira parte, mulher e homem juntam-se». In Público.