Cortesia
de wikipedia e jdact
O
Basco
(…) Mas o basco viu o … de borr… brilhando, quase como um de
verdade, ainda triunfantemente erecto. Bijou começou a provocar de novo. Tocou
com a ponta do … a boca de Viviane, as orelhas, o pescoço, repousou-o entre os
seios. Viviane apertou os seios para prendê-lo. Mexeu-se para se unir ao corpo
de Bijou, para se roçar nela, mas Bijou estava esquiva agora que Viviane estava
tornando-se um pouco selvagem. O homem, inclinado sobre elas, começou a ficar
inquieto. Queria jogar-se em cima das mulheres. A sua acompanhante não deixava,
embora o seu rosto estivesse ruborizado. O basco abriu a porta de repente.
Inclinou a cabeça e disse: vocês queriam um homem, e cá estou. Arrancou as
roupas. Viviane olhou para ele agradecida. O basco percebeu que ela estava em brasas. Duas
virilidades iriam satisfazê-la mais do que aquela provocante e esquiva.
Atirou-se entre as mulheres. Em todo lugar para onde o homem e a mulher
estrangeiros olhavam estava acontecendo algo que os fascinava. Uma mão estava
abrindo as nádegas de alguém e enfiando um … inquisitivo. Uma boca se fechava
sobre um … pulsante, a postos. Outra boca envolvia um mamilo. Rostos eram
cobertos por seios ou … nos pelos pubianos. Pernas fechavam-se sobre uma mão
entocada. Um … húmido e brilhante aparecia e mergulhava de novo dentro da
carne. A pele de marfim e a pele de cigana estavam enlaçadas no corpo musculoso
do homem. Então, aconteceu algo estranho. Bijou deitou-se estendida por baixo
do basco. Viviane foi abandonada por um momento. O basco estava agachado por
cima daquela mulher que desabrochava em baixo dele como uma flor de estufa,
perfumada, húmida, com olhos eróticos e lábios mol…, uma mulher inteiramente
desabrochada, madura e voluptuosa; contudo, o … de borr… pairava erecto entre
eles, e o basco foi surpreendido por uma sensação bizarra. O … de borr tocou o
dele e defendeu a abertura da mulher como uma lança. Ele ordenou quase
raivosamente: tire isso.
Ela enfiou as mãos por baixo das costas, abriu
o cinto e sacou o …fora. Então ele se atirou sobre ela, que, ainda segurando o …,
agarrou-o sobre as nádegas do homem que agora estava … dentro dela. Quando ele
se ergueu para arremeter contra ela de novo, ela meteu o de borr… dentro de
suas nádegas. Ele saltou como um animal selvagem e atacou-a ainda mais
furiosamente. Cada vez que ele se erguia, via-se atacado por trás. Sentiu os
seios da mulher esmagados por baixo dele, rolando sob seu peito, a barriga de
pele de marfim ondulando sob a dele, os quadris dela contra os seus, a va… húmida
engolfando-o, e cada vez que ela arremetia o … dentro dele, ele sentia não
apenas o seu turbilhão, mas também o dela. Pensou que a sensação em dobro fosse
enlouquecê-lo. Viviane estava lá deitada observando, ofegante. O homem e a
mulher estrangeiros, ainda vestidos, haviam caído em cima dela e roçavam-se
nela freneticamente, confusos demais em loucas sensações para procurarem uma
abertura.
O basco deslizava para a frente
e para trás. A cama balançava enquanto eles rebolavam, agarrando-se e se
cingindo, com todas as curvas preenchidas, e a máquina que era o corpo
voluptuoso de Bijou produzindo mel. Arrepios estendiam-se da raiz dos cabelos à
ponta dos dedos dos pés deles. Os dedinhos buscaram uns aos outros e se entrelaçaram.
As línguas projectaram-se como pistilos. Os gritos de Bijou agora ascendiam em
espirais sem fim, ampliando-se, expandindo-se, tornando-se mais selvagens. O
basco respondia a cada grito apenas com uma arremetida mais funda. Estavam
alheios aos corpos retorcidos perto deles; ele agora devia possuí-la até à
aniquilação, Bijou, aquela pu… com mil tentáculos no corpo dele, pairando
primeiro por baixo e depois por cima dele, e parecendo estar por tudo dentro
dele, com os dedos por tudo, os seios na sua boca.
Ela gritou como se ele a
tivesse assassinado. Caiu de costas. O basco levantou-se zonzo, ardendo. A
lança ainda …, vermelha, infla… As roupas em desordem da estrangeira o
atraíram. Ele não conseguia ver seu rosto, que estava escondido por baixo das
saias levantadas. O homem pairava por cima de Viviane, investindo contra ela. A
mulher pairava por cima dos dois, as pernas chutando o ar. O basco puxou-a
pelas pernas para tomá-la. Mas a mulher berrou e se levantou. Ela disse: eu só
queria olhar». In Anais Nin, A Fugitiva, L&PM Pocket,
Brasil, 2012, ISBN 978-852-542-654-3.
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