quinta-feira, 15 de abril de 2010

Van Gogh: Pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as modernistas

Auto-Retrato, 1887
(1853-1890)
Vincent Willem van Gogh foi um pintor pós-impressionista holandês. Considerado um dos maiores pintores e criador de arte de todos os tempos. No entanto, a vida foi-lhe bastante madrasta. As dificuldades surgiam em cada virar da «esquina torta». Os críticos de arte da época não lhe deram louvores. Morre aos 37 anos de idade devido a doença mental.
Só após a sua morte é que a fama surgiu. A fama póstuma da sua obra é-lhe reconhecida em 1901, após a exibição de 71 das suas telas em Paris. Van Gogh é considerado pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas. A sua influência é no expressionismo, no fauvismo e no abstraccionismo.
O Museu Van Gogh, em Amesterdão, é dedicado aos seus trabalhos e aos seus contemporâneos.



Eis a opinião do pintor Nadir Afonso sobre a vida e obra de Van Gogh:
«... Sobre a vida e sobre a obra de Van Gogh, muito dialoguei com aqueles meus companheiros que se identificaram na incessante procura da Arte – Vasarely, Herbin, André Bloc, Le Corbusier, – e a consonância então verificada, encorajou a presente publicação. Ora o que surge de mais surpreendente no empenho que nos toma e dominou na sua essência as nossas anteriores diligências, reside no facto de, recuando de geração em geração, termos encontrado as fontes das nossas afirmações na própria visão artística dos pintores conviventes de Van Gogh: o misticismo atávico que envolve a existência deste artista, perturbou o seu trabalho. Esta foi a persuasão que tão fortemente nos solidarizou. Para orientar e formular as nossas deduções sobre tão celebrada obra começaremos por manter presentes dois factores os quais trataremos segundo uma exposição muito sucinta:
1) O meio em que se desenrola a vida do artista. Tentaremos observar as diferentes culturas e países em que estudou, trabalhou e pintou Van Gogh; as suas desavenças com a família, detentora hereditária de inabaláveis crenças no Além, por um lado, e de apurado sentido das conveniências, no Aquém, por outro; procuraremos analisar a incidência das fortes convulsões sociais, dos conflitos de classe, sobre a sua vida, o desespero das relações frustadas sobre o seu comportamento; e a influência das aquisições artísticas, científicas e tecnológicas do seu tempo.
2) Uma síntese do nosso conceito da Arte, inserto nos nossos anteriores estudos estéticos. Para tal torna-se necessário evitar a confusão característica das ciências filosóficas; urge observar a distinção entre o que existe como produto de uma facticiedade estética e o que preexiste no seio da Natureza. A nosso ver, as condições em que se desenrola a vida de todo o criador incidem sobre a qualidade da sua obra, mas não determinam as leis preexistentes da Arte.» In www.nadirafonso.com

Wikipédia/JDACT

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