sábado, 13 de agosto de 2011

Fundação Oriente. Museu: Uma Peça do Museu. Mashao. «Um utensílio comum na região de Shaanxi (Shensi), no noroeste da China, no qual se pintam representações de deuses ou de personagens históricas divinizadas e dotadas de poderes mágicos»

Cortesia da fundacaooriente

Mashao. Objecto ritual. China, Shaanxi, século XX. Madeira. Alt. 31,5 x Larg. 21 x Prof. 7,5 cm.

«Mashao significa, em pinyin, “colher de alimentação de cavalos”. É um utensílio comum na região de Shaanxi (Shensi), no noroeste da China, no qual se pintam representações de deuses ou de personagens históricas divinizadas e dotadas de poderes mágicos. A sua origem remonta à dinastia Qing (1644-1911). Desde então, além de servir para alimentar o gado, é utilizado como objecto votivo doméstico e objecto ritual e festivo. Inicialmente, os camponeses pintavam espíritos guardiães nas pás para proteger os seus cavalos de doenças. Mais tarde, deram-lhe um uso doméstico e votivo, pendurando-as nas paredes das casas, por cima das portas e nos tectos, para prevenir males ou trazer boa sorte. Popularizaram-se durante o Shehuo, uma festividade do Festival da Primavera, durante a qual os locais se mascaram pintando a cara com representações que reproduzem igualmente nas mashao: personagens do folclore chinês ou modelos de maquilhagens de personagens da ópera. A mashao aqui apresentada representa Juling Shen, o deus Espírito Gigante na ópera Sarilhos no Palácio Celeste». In Fundação Oriente, Museu, Uma peça do Museu.

Cortesia da Fundação Oriente/JDACT