sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fascínios da Matemática: A Matemática da Mesa de Bilhar

Cortesia de Theoni Pappas

Com a devida vénia a Theoni Pappas, The Joy of Mathematics, Fascínios da Matemática, editora Replicação, Lda, 1ª edição, Junho de 1998, ISBN 972-570-204-2.


A Matemática da Mesa de Bilhar
Quem é que se lembraria de que os conhecimentos de matemática poderiam constituir preciosa ajuda no jogo de bilhar?

Cortesia de queijas
Considerando uma mesa rectangular de bilhar cujos lados estejam entre si na proporção de dois números inteiros (7:5, por exemplo), uma bola atirada de um dos cantos com um ângulo de 45º atingirá um outro canto após um certo número de tabelas, estando este relacionado com as dimensões da mesa. O número das tabelas necessárias é dado pela fórmula:

x = comprimento + largura - 2 (1)


Cortesia de Theoni Pappas/JDACT

Na mesa acima representada, o número total de tabelas deve ser 10.

Note-se a formação de triângulos rectângulos isósceles na determinação do percurso da bola.
(l) Nesta fórmula, o «comprimento» e a «largura» são os termos da razão irredutível.

O Bilhar, também chamado de bilhar francês é um jogo praticado numa mesa revestida de feltro verde, azul ou vermelho, limitada por tabelas e sem buracos, contendo 3 bolas de marfim, uma vermelha e duas brancas (uma delas com um pequeno ponto ou mais escurecida). As bolas são impelidas por um taco. Cada jogador deve, a partir de sua bola previamente definida, conseguir uma carambola, ou seja, fazer a sua bola tocar nas outras duas. Cada carambola rende um ponto e permite ao jogador continuar a jogar.

Cortesia de radiozfm
Há diversas variantes do jogo com regras adicionais para dificultar a jogada. As mais conhecidas são os jogos de 1 tabela e 3 tabelas. No jogo de 1 tabela, a bola deve, antes de tocar na terceira bola, bater, pelo menos, uma vez numa tabela lateral da mesa. No jogo ás 3 tabelas, deve tocar, no mínimo 3 vezes.


Cortesia de Theoni Pappas/JDACT