A vida actual não dá tempo para que haja tempo para falar muito, mas todos compreendemos a importância do humor. É capaz de dar vida aos momentos mais tristonhos, estabelecer uma amizade ou aliviar o stress após um dia de trabalho difícil. Nas relações, o sentido de humor fica sistematicamente bem classificado nos inquéritos como qualidade desejável num parceiro/a, não raro ultrapassando a atracção física no cimo da lista.
Damos tanta importância ao humor que a incompatibilidade entre o que achamos divertido pode causar danos ou mesmo destruir para sempre uma relação. Uma nova percepção dos seus mecanismos diz-nos que o humor ajudou os seres humanos a evoluírem para a espécie inteligente que somos e pode desempenhar um papel crucial no desenvolvimento infantil.
Como já alguém escreveu: «O humor é um assunto muito sério». Embora passemos a rir de coisas diferentes, à medida que envelhecemos, o mecanismo do humor permanece o mesmo, mas as investigações e as experiências efectuadas, dão-nos a entender que iremos reconhecer e ser surpreendidos por padrões diferentes.
Em tempos remotos, uma personagem da realeza andava a percorrer as suas províncias e reparou num homem, no meio da multidão, que tinha parecenças espantosas com a sua ilustre pessoa. Acenou ao homem e perguntou: «a tua mãe alguma vez serviu no palácio?» - «Não, Vossa Alteza», foi a resposta. «Mas o meu pai sim»
Estas alterações recordam-nos que não podemos ditar o que as pessoas devem ou não achar divertido. Embora consigamos explicar como e porquê achamos algo engraçado, a percepção do que tem piada pertence ao indivíduo, quer seja adulto, jovem ou criança.
JDACT/The Pattern Recognition Theory of Humour (Pyrrhic House)
Imagem: chacompalavras.wordpres
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