segunda-feira, 5 de outubro de 2020

A Terra Oca. Raymond Bernard. «… que todas as nações do mundo achassem, subitamente, a região polar sul (particularmente) e a polar norte tão intensamente interessantes e importantes e se tenham lançado em explorações numa escala realmente tremenda em extensão?»

Cortesia de wikipedia e jdact

Aquele Continente Encantado nos Céus, Terra de Eterno Mistério! Gostaria de ver aquela terra além do Pólo (Norte). Aquela área além do Pólo é o Centro do Grande Desconhecido! In Richard Byrd

 A Descoberta do almirante Byrd

«(…) Citaremos a seguir Ray Palmer, editor da revista Flying Saucers, e um dos principais especialistas americanos em discos voadores, que é da opinião de que as descobertas do almirante Byrd, nas regiões Ártica e Antártica, oferecem uma explicação para a origem dos discos voadores que, ele acredita, não vêm de outros planetas e sim do interior oco da Terra, onde existe uma civilização avançada, muito à nossa frente em aeronáutica, usando discos voadores para viagens aéreas e saindo para o exterior da Terra, através das aberturas polares. Palmer explica os seus pontos de vista da seguinte maneira:

Quão bem conhecida é a Terra? Há qualquer área na Terra que possa ser considerada como possível de ser a origem dos discos voadores? Há duas. As duas áreas de importância principal são o Ártico e a Antártica. Os dois vôos do almirante Byrd sobre ambos os Pólos provam que há uma esquisitice a respeito da forma da Terra nas duas áreas polares. Byrd voou para o Pólo Norte, mas não parou lá e voltou, mas seguiu por 2.730 quilómetros além dele e então retrocedeu no seu curso, para a sua base ártica (devido estar-se acabando o seu suprimento de gasolina). Quando progrediu além do ponto do Pólo, terra sem gelo, lagos, montanhas cobertas de árvores, e mesmo um monstruoso animal, parecido com o mamute da antiguidade, movendo-se na vegetação rasteira, foram vistos, e tudo isto foi declarado pelo rádio, pelos ocupantes do avião. Durante a quase totalidade dos 2.730 quilómetros o avião voou sobre terra, montanhas, árvores, lagos e rios. Que era esta terra desconhecida? Será que Byrd, viajando para o norte, entrou no interior da Terra, através da abertura do Pólo Norte? Mais tarde a expedição de Byrd foi para o Pólo Sul e depois de ultrapassá-lo, seguiu 3.690 quilómetros além dele. Penetramos, de novo, numa terra misteriosa e desconhecida que não aparece nos mapas de hoje. De novo, não encontramos declarações, além das iniciais, relativas à descoberta (devido à supressão oficial das notícias, o Autor). E, e mais estranho de tudo, encontramos os milhões de habitantes do mundo completamente sem curiosidade em relação àquela publicação. Aqui estão os factos: Em ambos os pólos existem vastas áreas de terras desconhecidas, em nada inabitáveis, estendendo-se por distâncias que somente podem ser chamadas de tremendas, porque abrangem uma área maior do que qualquer área continental conhecida! A Terra Misteriosa do Pólo Norte, vista por Byrd e sua equipa, é pelo menos de 2.730 quilómetros numa direcção e não é concebível que seja apenas uma faixa estreita. É uma área talvez tão grande quanto a dos Estados Unidos! No caso do Pólo Sul, a terra atravessada além do Pólo inclui uma área tão grande quanto a América do Norte e mais o continente Antártico. Os discos voadores podem vir dessas duas terras desconhecidas além dos Pólos. Os editores da revista Flying Saucers são de opinião que a existência dessas terras não pode ser refutada por ninguém, considerando os factos que esboçamos, relativos às duas expedições.

Se o contra-almirante Byrd asseverou que a sua expedição polar sul foi a expedição mais importante, na história do mundo, e se depois de voltar da expedição afirmou, a presente expedição descobriu uma terra nova vasta, seria estranho e inexplicável como uma descoberta tão importante, de uma área de terras tão grande quanto a América do Norte, comparável à descoberta da América por Colombo, não recebesse atenção e fosse quase totalmente esquecida de modo que, do mais ignorante ao mais ilustrado, ninguém sabe a seu respeito. A única resposta racional para este mistério é que, depois do breve anúncio pela imprensa americana, baseado na informação pelo rádio do almirante Byrd, a publicidade adicional tenha sido suprimida pelo Governo, para o qual Byrd trabalhava, e de que havia razões políticas importantes pelas quais as históricas descobertas do almirante Byrd não deviam ser conhecidas pelo mundo. Ele tinha descoberto duas áreas de terras desconhecidas, medindo um total de 6.420 quilômetros numa direção e provavelmente tão grande quanto os continentes da América do Norte e do Sul juntos, uma vez que os aviões de Byrd retornaram sem alcançar o fim deste território, que não está registado em qualquer mapa.

Evidentemente, o Governo dos Estados Unidos receou que algum outro governo pudesse ficar sabendo das descobertas de Byrd e empreendesse vôos semelhantes, indo muito além do que foi Byrd, e talvez reivindicando estas áreas de terras para si. Comentando as declarações de Byrd, feitas em 1957, um pouco antes da sua morte, e nas quais ele chama o novo território descoberto, além dos Pólos, aquele continente encantado no céu e terra de eterno mistério, disse Palmer:

Considerando isto tudo é de se admirar, que todas as nações do mundo achassem, subitamente, a região polar sul (particularmente) e a polar norte tão intensamente interessantes e importantes e se tenham lançado em explorações numa escala realmente tremenda em extensão

In Raymond Bernard, A Terra Oca, 2008, Editorial Minerva, 2008, ISBN 978-972-591-725-1.

Cortesia de EMinerva/JDACT

JDACT, Raymond Bernard, Mistério, Terra, Literatura,